A propósito do Dia da Mulher, escrevi ontem um pequeno texto que teve algum impacto nas redes sociais, mas cujo raciocínio é meramente uma evidência básica para mim: as mulheres não querem flores e condescendência um dia por ano, querem igualdade e decência o ano todo.
Neto de Moura, o juiz que cita a Bíblia em acordos judiciais, vem agora reencarnar a Inquisição. Nada que nos surpreenda verdadeiramente, tendo em conta que ele vive, de facto, no século XVI. Mas o juiz está então agora a perseguir, escrutinar e processar todos aqueles que ousaram atentar contra o s
Esse gajo tem a mania que é moralmente superior. É uma frase que volta e meia é dita sobre mim. Eu, Diogo Faro, o Lindo, este pedacinho de céu que humildemente atribuiu o cognome de Lindo a si próprio, quando na verdade podia ter sido: o Lindo e Moralmente Superior. Contive-me. Agora, é importante p
Já começa a cansar toda esta paranóia com estes assuntos como o aquecimento global, a terra ser esférica e não plana, ou a masculinidade tóxica existir realmente e ser algo degradante para a igualdade de género.
Nove. Foram nove as mulheres que morreram vítimas de violência doméstica, este ano. Não foi nos últimos 10 anos, nem sequer nos últimos cinco. Foi este ano. Ah, e estamos a 10 de Fevereiro. Dá, mais ou menos, duas mulheres por semana. Mas também não é assim tão grave.
Volta e meia fazem-me esta pergunta e, provavelmente, com mais frequência do que estaria à
espera. E, como ontem a voltaram a fazer, sinto que está na altura de me deixar de hipocrisias
e assumir a verdade: eu finjo que sou feminista para comer gajas. Pronto, admito.
Às vezes achamos que o mundo está perdido, andamos desiludidos e esvaziados de esperança, até que notícias como o caso da psicóloga Maria José Vilaça nos voltam a dar alento. Esta heroína — os méritos a quem os tem — tem andado a organizar sessões de “conversão ou reorientação sexual” para curar ess
Estalou a primeira polémica do ano. O Você na TV teve um espaço de discussão cuja premissa era “Faz falta um novo Salazar?”, o que é logo o início de uma bela conversa porque é uma pergunta incrivelmente pertinente e que nos ocorre a todos muito mais do que se pensa.
E agora olhamos para trás e para frente, para o que fizemos e o que faremos e, ainda mais, o que deixámos por fazer e o que continuaremos a deixar por fazer. Fazemos balanços de parcos sucessos e projectamos falhanços que ainda não sabemos que o são.
Estamos historicamente habituados a que a França seja a grande referência mundial no que à moda diz respeito. Foi por isso normal que tendência Inverno-Revolucionário dos coletes amarelos tenha chegado a Portugal. Mas como tantas vezes que tentamos copiar o que se faz no estrangeiro, fomos aquele pu
Já não é novidade para ninguém que a privacidade da internet é cada vez mais um mito. Desengane-se quem ainda acha que os nossos dados não andam a rebolar net fora e a serem usados para à balda para sermos manipulados e nos levarem a agir sobre coisas como compras ou votos.
Sou muito pouco voyeur da desgraça alheia, não vejo reality shows, nem sequer abrando na estrada para ver melhor um acidente. Acho até deplorável que tanta gente o faça, como se as nossas próprias vidas não fossem já um acidente constante. Mas assisto com certo gáudio ao espectáculo trágico que o mu
Vivemos em estranheza. Estranha-se a diferença para se estranhar ainda mais a igualdade. Estranha-se o desconforto da liberdade alheia para se entranhar a convenção pessoal que nos foi imposta e que nós tanto tememos questionar.
Pelo menos é o que indica a legislação da maioria dos países europeus, segundo um relatório da Amnistia Internacional. O mesmo que sugere que 20 dos 28 países da União Europeia têm leis sobre os crimes sexuais desactualizadas. Só o facto de usarmos o termo “desactualizadas” para este tipo de crimes
Mortos pelo WhatsApp, como quem diz. Foram mortos por pessoas imbuídas desse bonito espírito que prolifera entre as sinapses de debilitados cérebros e as extremidades dos dedos do corpo correspondente que o vomitam em forma de palavras para as redes sociais: o ódio.
Basta, basta, basta de humanouradas! Como é que em pleno 2118 ainda se continua a achar que espetar ferros nas costas de humanos não é uma barbárie? É uma vergonha para todos nós enquanto robôs que ainda tantos se divirtam desta forma com o sofrimento humano como se de um espectáculo cultural se tra
Ser gay está na moda, é super "trendy", e nem me venham com lantejoulas e purpurinas a tentar provar o contrário. A maior parte das pessoas gay continua a ser heterossexual, como Deus as criou, mas acha que para ser moderna agora tem de ser gay.
Venham mais hotéis e fechem os bares todos e, caso seja preciso, nós, os lisboetas, estaremos aqui disponíveis para fazer biscates como figurantes e irmos passear no centro.
O único problema de todos não é um Daniel Cardoso. O grande problema de todos é que os ignorantes são mais do que os outros e têm demasiado medo do desconhecido para que possam estar no ano em que deviam estar. E apesar de toda a dor e sofrimento que a ignorância vai causando ao mundo, a História ve
O #MeToo está fora de controlo. Estamos todos em risco de ser acusados de assédio ou
agressão sexual. Não se pode dizer nada às mulheres na rua. Haver cotas para mulheres nas
empresas é absurdo. Está a deixar de haver espaço para os homens. Os homens são cada vez
mais as vítimas.
Por tanta opinião que tenho visto, percebo que afinal a violação não é assim tão grave. E antes de mais, tenho de deixar claro que quero mesmo muito que o Ronaldo seja inocente. Primeiro, porque será menos uma mulher violada, e depois, para não vermos um ídolo cair. Mas além deste caso em particular
Bendito o dia em que decidi que iria fazer Erasmus. Só me faltava uma cadeira para acabar o curso, mas numa das mais brilhantes decisões na minha vida (raro momento na minha existência) deixei Semiologia por fazer para me inscrever mais um ano na faculdade e ir para Erasmus. No caso, Brno, Republica