Peço desculpa a todos os que já queriam estar em época de casamentos, mas vou ter que ser eu a abrir as hostilidades. Não sou eu que me vou casar, poupem as alvíssaras. É um amigo meu e é beto. Que relevância tem para a história o facto de ser beto? Absolutamente nenhuma, tirando o facto de já me es
A Queima das Fitas de Coimbra tem várias tradições muito bonitas. Encher a cara de álcool até vomitar o fígado é uma delas, bem como esfregar a genitália em genitália alheia (tudo consentido, calma) sob a protecção das capas negras que os estudantes teimam em achar que os tornam invisíveis só porque
A morte é estranha, é sabido. Mesmo que se morra em paz, essa parvoíce de se estar morto para sempre deve ser uma seca de proporções grotescas. E é isso que mais me chateia no facto de morrer.
Gosto muito de futebol. Gosto de ver um bom jogo, portanto 1 ou 2 por época no campeonato português. Gosto de ver um jogo com grandes jogadas, com remates à Tsubasa e fintas à Ronaldinho. Bem sei que acabei de pôr o Tsubasa e o Ronaldinho no mesmo plano, mas para quem tem bem presente o que aqueles
Tiroteio numa escola dos EUA. Um miúdo entrou a disparar, matou 17 pessoas e espalhou a perturbação. Nikolas Cruz, um jovem branco de 19 anos, pegou numa arma e foi o responsável por um dia de grande perturbação para as pessoas daquela escola, para as suas famílias, para os Estados Unidos. O perturb
Os chefes, num termo mais corriqueiro, os patrões, num termo mais sindicalista, os CEOs, num termo mais capitalista, ou os manda-chuva, num termo mais poético ou mais reaccionário (depende da perspectiva), da Doritos anunciaram uma grande novidade ao mundo. Doritos para mulheres! Wohooooooo! Festa!
Estive a ler a crónica do Rafael Barbosa, editor executivo do Jornal de Notícias. Foi alvo de algumas críticas a relação que fez entre a cada vez maior pobreza do povo português (Portugal nunca esteve tão no fundo como agora em 2018, como bem vemos) com o facto de cada vez mais pessoas andarem de bi
Como é que viajas tanto? É a pergunta que mais me fazem, logo a seguir a “Como é que és tão lindo e engraçado?” e a “Quando é que te matas?”, porque o tipo de pessoas que segue o meu trabalho é um bocado discrepante.
Tendemos a chegar ao primeiro dia do ano com resoluções altamente determinadas para os próximos 364 dias. Sim, 365 se for bissexto, não sejam picuinhas. Seja o clássico de voltar para o ginásio, ou aprender espanhol para não dizer “guadaniapios” em vez de “servilletas”, ter coragem para mudar de tra
Na altura, nem percebo bem porquê. Pode ser do vinho, da cerveja, do champanhe, da vodka, da tequilla, do gin, do whisky, do rum. Enfim, já perceberam a ideia. Mas não vamos culpar o álcool de tudo, já tem uma boa quota de responsabilidade em demasiadas coisas na vida. Se ajuda? Claro. Mas é muito m
Vi há pouco um anúncio – um reclame, para os mais antigos – de um produto para a depilação masculina. Para já, gosto muito desta segmentação do pêlo. Há o pêlo macho e o pêlo fêmea. O pêlo macho, para os senhores do marketing, é um pêlo mais rijo, é um pêlo que aprecia cerveja em baldes, é um pêlo q
Ainda agora vamos a 9 de Dezembro e já tive 3 jantares de Natal. Três! E eu tenho vários problemas com isto, o maior deles é não conseguir dizer que não.
Zé Pedro foi uma estrela do Rock'n'Roll, foi um ser humano gigante na sua humildade, foi e é um exemplo. Unir os portugueses na vida e na morte é para os raros, é para os que deviam cá ficar para sempre.
Como é que faço para dar mais dinheiro para o Estado? Alguém me pode ajudar? É que é completamente desnecessário estar a gastar dinheiro a comer quase todos os dias, quando eu ficava bem se enfiasse no bucho uma sandes de nada e um pastel de coisa nenhuma todos os domingos. Dava-me bem para a semana
Môs tropas, não comecem já a tirar as butterfly do bolso para me dar uma chinada, se fazem favor, antes de ouvir o resto que tenho para dizer. Não é todo o hip-hop tuga, ‘tão a ver? Tipo, é só uma beca (estou a tentar escrever num português paupérrimo para que seja compreendido por mais gente que po
De certeza que estamos em 2017? É uma pergunta frequente e legítima cada vez que somos confrontados com determinadas notícias. E quem diz “cada vez” diz, mais ou menos, de hora a hora.
Suores frios, pesadelos, vontade de comer pizza até morrer asfixiado sem conseguir arrotar o pepperoni. É assim que me sinto na véspera de ir à Segurança Social.