Li atentamente a crónica desta semana da Cristina Miranda no Observador, tão divertida quanto a do Abel Matos Santos a dizer que é um “defensor acérrimo da liberdade” e que não defende “regimes ditatoriais de nenhum tipo de polícias do pensamento”, apesar de adorar Salazar e a PIDE. Divertidíssimo.
Na Quinta do Mocho, Rúben Hélder estica o telemóvel para o baixo tecto da pequena e suja casa, tentando apanhar wi-fi do vizinho. Cajó, o pai, dobra caixas de pizza na cozinha com a mulher, Carla Rute, e a filha, Soraia Andreia. Aproveitam a fumigação anti-parasitas na rua para desparasitar a sua pr
Não é o que pessoalmente sinto em relação à verdade, claro fique. Pelo contrário, nutro pela verdade, bonitos, intensos e verdadeiros sentimentos (será um tipo de pleonasmo sentir a verdade verdadeiramente?). Mas honestamente, para cada vez mais pessoas, a verdade é ora sobre, ora sub, ora desvalori
É perfeitamente legítimo, é até da imanência humana, que cada passagem de ano seja uma altura de reflexão, tanto interior como exterior. Quem diz passagem de ano, diz aniversários ou outros quaisquer eventos de vida que sejam marcos temporais na nossa existência.
Dei por mim a ler um artigo da NiT, conhecida magazine de trivialidades com grandes êxitos editoriais como “Top 10 das Praias Secretas Portuguesas Que Vão Deixar De Ser Secretas Imediatamente Porque Nós Vamos Republicar Este Artigo Até 25 Milhões de Pessoas o Terem Lido” ou “Os Melhores Restaurantes
A esquerdalha volta à carga com as tão idiotas quanto afamadas ideias proto progressistas, e vai discutir-se outra vez no parlamento a legalização da canábis para fins recreativos.
Dinheiro nosso que estás no céu, institucionalizado seja o Vosso nome. Somos nós o Vosso reino. Sejam os bancos a verdade, assim dos créditos como dos réus. O consumismo nosso de cada dia nos dai hoje. Perdoai a falta de expensas assim como nós perdoamos a quem nada nos tem vendido. E não nos deixei
Como isto anda, qualquer dia já nem há portugueses a sério, essa é que é essa. Portugueses em condições, daqueles mesmo completamente portugueses, tão portugueses que eram capazes de só comer bitoques e pastéis de nata o resto da vida, a todas as refeições, isso se se impedisse o país de se continua
O YouTube inundou-se das lágrimas de muitos youtubers depois de a plataforma apagar alguns dos seus vídeos por promoverem sites ilegais de apostas. É nestas alturas que nos faz falta o Artur Albarrán. O drama, a tragédia, o horror.
Estava a vasculhar este antro de ilusão e desencantamento que é a internet, procurando inspiração para esta crónica, algo novo que me despertasse interesse suficiente para que sobre isso algo escrevesse, ou algo menos recente cujo conteúdo valesse ainda a pena ser escrutinado. Por "menos recente", e
Reza a lenda, conta-nos o mar lá no fundo do búzio e dizem os antigos, que quem semeia ventos colhe tempestades, que se queima quem brinca com o fogo, que se molha quem à chuva anda, e ‘tá sossegado com esse pau que ainda vazas uma “vista” a alguém. Aliás, bem como não só é certo, como é sobejamente
Um homem. De saia. Na Assembleia da República. É para aqui que o país quer caminhar? Para este lodo anárquico onde cada um, segundo a sua vontade pessoal, rasga convenções tão importantes como a roupa atribuída a cada género, como se de uma questão de somenos para a pátria se tratasse? Se é, não se
De Barcelona a Hong Kong, de Quito a Santiago do Chile, de Washington a Lisboa, de Pyongyang a Kiev, parece que metade do mundo tenta segurar os fios do planeta com pinças de porcelana para não cair no escuro, enquanto a outra metade jorra gasolina e fósforos nos mesmos fios que se vão desfiando.
Estamos em 2035, dezasseis anos depois de André Ventura ter sido eleito pela primeira vez para o Parlamento como deputado, os mesmos anos depois de ter dito que em 2027 o Chega iria ser o maior partido português, oito anos depois de o ter conseguido. Umas das suas principais ideias desde o início er
Primeiro que tudo, não nos devíamos sentir todos patéticos (quase todos vá, eu sei que alguns de vocês são atentíssimos a estas questões há anos) com o facto de ser preciso uma adolescente de 16 anos fazer este barulho todo, para ouvirmos o que os cientistas dizem há décadas sobre os problemas ambie
Valha-nos Nosso Senhor Jesus Cristo! Ou deverei antes dizer, Valha-nos nossa Shiva, Vishnu ou até Ganesha!, agora que Coimbra mais parece a Índia? Talvez seja mais apropriado, depois desta decisão da Reitoria da Universidade de Coimbra de retirar a carne de vaca das suas cantinas e querer praticamen