Na verdade estou bastante optimista. Como não estar? Tivemos um ano completamente surreal. Chato para uns, indiferente para outros, horrível para tantos e tantos. Demasiados. Se a vacina não nos der esperança, o que é que dará?
Vivemos num mundo perigoso, cada vez com mais extremistas dos dois lados em cada vez mais assuntos sociais, globais, políticos, filosóficos, éticos, morais e reais.
Se temos quem berre que as vacinas são as garras da Nova Ordem Mundial que nos vão agarrar e dominar, controlados pela tal suposta elite que domina o mundo, temos também quem não consiga olhar para uma campanha de marketing altamente manipuladora e ver para lá do embrulho.
E pela primeira vez na História, do Vaticano não saiu fumo negro nem branco, foi arco-íris. O Papa reconheceu publicamente que “os homossexuais têm o direito de fazer parte de uma família. Ninguém deve ser deixado de fora ou sentir-se arrasado por causa disso”.
Sabemos que Portugal é Ronaldo, e só quando Ele estiver bom é que nos podemos preocupar com os quase 3000 casos novos por dia, com o SNS, com a economia, com o desemprego, com as escolas e com todas essas trivialidades.
O Tatuador, o Livreiro, o Malabarista e o Barbeiro, a Enfermeira, a Pianista e a Costureira, as Irmãs, o Filho do Tio e a Jogadora de Mikado, todos são de Auschwitz.
No sábado de manhã Cláudio França estreou-se como pivô da SIC Notícias. Rapidamente a notícia passou a ser ele: por ser negro. Ora, é por demais evidente a gravidade do problema do racismo em Portugal, quando em 2020 isto é notícia. Mas não é por isso é que não devemos ficar felizes, devemos. Embora
Acordei para uma manhã intensa. Morreu Ruth Bader Ginsburg, e o fascismo não passou em Évora. Perdemos um dos maiores símbolos contemporâneos da liberdade, e Évora, em nome do país, mostrou que nada, nem ninguém, no-la tirará. Vi dezenas, centenas, dos milhares de testemunhos embevecidos, tanto por
Continua a celeuma em torno da disciplina escolar Educação para a Cidadania. Havia começado há meses, mas tornou-se tema nacional esta semana a propósito do abaixo-assinado pelo direito à objeção de consciência dos pais dos alunos. Ou seja, os pais devem ter o direito a não deixar que os seus filhos
O António Rolo Duarte afirma que foi muito criativo nesta coisa de pedir às pessoas que lhe paguem um café. Por acaso, é só uma ideia que meio milhão de pessoas no mundo já teve, mas também não vamos agora tentar definir “criatividade”.