O ex-diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) Luís Vieira recorreu da prisão preventiva a que está sujeito no âmbito do caso que investiga os contornos do aparecimento das armas furtadas de Tancos.
O Presidente da República negou esta terça-feira divergências com o Governo em relação a Tancos e afirmou que ambos, assim como todos os portugueses, querem que se apure toda a verdade, com conclusões o mais rapidamente possível.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, comentou esta terça-feira em Bruxelas que “o Presidente da República é muito prolixo”, mas dá razão às diversas intervenções de Marcelo Rebelo de Sousa a reclamar o apuramento da verdade no caso de Tancos.
A líder do CDS-PP Assunção Cristas reafirmou esta terça-feira que cabe à Assembleia da República apurar eventuais responsabilidades políticas no caso do furto e reaparecimento de armamento em Tancos.
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, considerou hoje haver "ruído a mais" e "explicações a menos" sobre o furto e reaparecimento de armas em Tancos, garantindo que não alimenta questões "disparatadas".
O primeiro-ministro afirmou hoje que o Governo será "um livro aberto" para que tudo se apure e esclareça sobre o furto de armamento na base de Tancos, tanto no plano judicial, como na comissão parlamentar de inquérito.
O primeiro-ministro salientou esta terça-feira que Governo e Presidente da República estão "em total convergência desde o primeiro dia" sobre o caso de Tancos e criticou quem tem procurado distorcer as suas palavras sobre esta matéria.
A comissão parlamentar de inquérito ao furto de armas em Tancos vai tomar posse na próxima semana, dia 14, às 17:00, informou hoje a conferência de líderes.
O Presidente da República voltou esta segunda-feira a pedir celeridade na investigação ao roubo de armas de Tancos e lembrou que, há 100 anos, “os jogos de poder e interesses pessoais e de grupo” culminaram numa ditadura militar.
O Presidente da República assegurou esta segunda-feira que ninguém da Casa Civil ou Militar lhe “falou ou escreveu” sobre a operação da descoberta das armas de Tancos “antes de ela ter ocorrido”, nem existe nestas estruturas qualquer documento relativo à mesma.
O presidente do PSD, Rui Rio, afirmou esta segunda-feira que, "até ver", rejeita qualquer envolvimento do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no caso do encobrimento do processo de recuperação de armamento furtado em Tancos.
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, afirmou hoje a sua “concordância absoluta” com o Presidente da República a repudiar tentativas de partidarização das Forças Armadas e “jogos de poder” na sequência do caso de Tancos.
O primeiro-ministro afirmou hoje que Presidente da República e Governo desejam uma conclusão rápida das investigações ao caso de Tancos e advertiu que ninguém compreenderia se, no final, o processo terminasse sem se esclarecer o crime.
O primeiro-ministro afirmou-se em "total convergência" com o Presidente da República no repúdio sobre tentativas de partidarização e de envolvimento das Forças Armadas "em jogos de poder" na sequência do caso de Tancos.
O Presidente da República alertou hoje para o risco de a "especulação política" em torno do caso do furto de armas em Tancos levar a "uma nebulosa" que prejudique a investigação e o apuramento da verdade.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, garantiu não ter tido “conhecimento nem qualquer informação relativa à recuperação das armas” furtadas em Tancos.
O PSD quer saber se o ministro da Administração Interna teve conhecimento do caso de Tancos, face às notícias do envolvimento da GNR no alegado encobrimento na recuperação do material militar furtado, foi esta sexta-feira anunciado.
O líder do PSD defendeu hoje que só no fim da investigação judicial ao "caso de Tancos" e face aos resultados que a comissão de inquérito for produzindo se poderá avaliar se o processo originará "uma crise" política.
O anterior porta-voz da Polícia Judiciária Militar, major Vasco Brazão, negou hoje a existência de qualquer operação de encobrimento de suspeitos no processo de recuperação do armamento furtado em Tancos, garantindo ter trabalhado "sempre com um informador".
PS, PCP e BE defendem que toda a documentação enviada pela Procuradoria-Geral da República [PGR] sobre o caso do furto de Tancos que esteja em segredo de justiça não deve ser consultada pelos deputados e deve ser devolvida.
O Presidente da República foi esta quarta-feira questionado sobre se teme uma crise política provocada pelo caso de Tancos e respondeu cautelosamente que não sabe o que a investigação pode apurar, acrescentando que é prematuro fazer juízos dessa natureza.
O PSD quer saber “que grau de conhecimento” tem a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, do caso de Tancos, defendendo que o primeiro-ministro a colocou “no mesmo nível de responsabilidade política” do ex-ministro da Defesa.
A listagem do material de guerra furtado em Tancos recuperado pela Polícia Judiciária Militar em outubro de 2017 enviada à comissão parlamentar de Defesa confirma que falta recuperar cinco granadas e mais de 30 cargas de explosivos.