António Costa falava no final de uma visita aos ‘stands’ das ‘startups’ portuguesas presentes na Web Summit, depois de questionado sobre o facto de a comissão parlamentar de inquérito ao furto de armas em Tancos entrar já em funcionamento na próxima semana.
O primeiro-ministro afirmou esperar que essa comissão parlamentar de inquérito “seja útil e que apure tudo o que é necessário apurar”.
“Se na área política há algo também a apurar, que se apure e que se esclareça tudo. Pela minha parte, o Governo é um livro aberto e não tem nada a esconder”, sustentou o líder do executivo.
Segundo António Costa, o Governo “desconhecia totalmente que houvesse qualquer operação” e “não houve conhecimento de nada de ilegal que tenha ocorrido à posteriori, para além daquilo que hoje é publico a partir da comunicação social”.
Neste ponto, o primeiro-ministro frisou que há uma investigação criminal em curso, “que se deseja que seja concluída o mais rapidamente possível, que esclareça tudo e permita desde logo identificar quem roubou”.
“Esperamos que permita responsabilizar, colocar na cadeia, verificar se há cúmplices e se houve outras ações de perturbação da investigação que também sejam objeto de punição. O essencial é que tudo se esclareça”, completou o primeiro-ministro.
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