O coronel de infantaria David Correia revelou hoje que pediu “várias vezes” para que a Unidade de Apoio à Brigada de Reação Rápida não integrasse a escala de segurança dos paióis de Tancos, recusando “desleixo” no cumprimento da missão.
O coronel Luís Vieira, ex-diretor da Polícia Judiciária Militar, detido preventivamente, contestou a apensação dos processos sobre o furto das armas de Tancos e a sua recuperação, alegando que há crimes "estritamente militares" que não são investigados.
O Presidente da República considerou hoje que a investigação criminal ao furto de Tancos é "nuclear e fundamental", um dia depois de o responsável pela segurança ter confirmado que não foram feitas rondas aos paióis de armamento naquela noite.
O ex-comandante do regime responsável pela segurança de Tancos admitiu hoje que ainda não sabe o que aconteceu na noite do furto nos paióis, em 2017, onde as redes chegavam a deixar entrar rebanhos de cabras.
O ex-comandante do Regimento de Engenharia n.º 1 (RE1) justificou hoje com “um erro humano” no inventário a caixa de munições a mais encontrada na Chamusca, de material militar furtado dos paióis de Tancos, em 2017.
O coronel João Paulo de Almeida, que comandava a unidade responsável pela segurança dos paióis de Tancos na noite do assalto, afirmou hoje que recusou demitir-se porque “não é assim que funciona a instituição militar”.
O comandante do Regimento de Engenharia n.º 1 (RE1), responsável pela segurança no dia do furto de Tancos, confirmou hoje que não foram feitas rondas aos paióis de armamento na noite do roubo, em 2017.
O CDS-PP pediu hoje que o Exército envie com urgência à comissão parlamentar de inquérito de Tancos as comunicações dos militares encarregues da segurança na noite do furto, em junho de 2017.
O Chefe do Estado-Maior do Exército, Nunes da Fonseca, declarou que o furto de Tancos “não abalou o Exército”, mas “serviu de lição”, afirmando que hoje “estão garantidos” os procedimentos de segurança e de comando “ao detalhe”.
A comissão parlamentar de Defesa Nacional vai remeter à comissão de inquérito ao furto de Tancos toda a documentação enviada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), depois de receber “luz verde” daquela entidade.
O coronel Hilário Dionísio Peixeiro, comandante do Regimento de Paraquedistas, revelou hoje que o Exército continua a fazer a vigilância dos paióis de Tancos, de onde foi furtado material militar em 2017 e que se encontram vazios.
A comissão de inquérito ao furto de Tancos ouviu hoje o quarto testemunho de um oficial a confirmar que eram conhecidas, na hierarquia do Exército, as “muitas avarias e muitas deficiências” na vigilância dos paióis.
A Polícia Judiciária (PJ) deteve mais um arguido no caso do furto do material militar no Paiol de Tancos, que ficou em prisão preventiva, foi hoje anunciado.
O coronel Ferreira Duarte revelou esta quinta-feira que o ex-chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) lhe disse que a decisão de o exonerar, em julho de 2017, fazia parte de uma “estratégia de comunicação” para mostrar a transparência da instituição.
O coronel Joaquim Vieira Esperança, ex-comandante do regimento de infantaria de Tomar, admitiu hoje que o número de oito militares a vigiar os paióis de Tancos, roubados em 2017, era "o mínimo que poderia ser exigido".
O magistrado João Melo considerou hoje que o inquérito ao caso de Tancos não ficará prejudicado com a sua saída da equipa de investigadores do processo para assumir o cargo de diretor nacional adjunto da Polícia Judiciária (PJ).
O nono detido no âmbito do processo das armas de Tancos vai ficar em prisão preventiva e está indiciado por "crime de terrorismo internacional", segundo decisão do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.
O Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa aplicou prisão preventiva para cinco dos oito detidos na segunda-feira no âmbito do processo das armas de Tancos. Três vão sair em liberdade.
O ministro da Defesa disse confiar que o Ministério Público está a cumprir o seu papel no caso do furto de material em Tancos, sublinhando não ter qualquer informação adicional além daquela que "lê nas notícias".
O Presidente da República reiterou hoje que tudo o que for possível apurar sobre o desaparecimento e o reaparecimento do material militar de Tancos, "é fundamental para a democracia e o Estado de direito em Portugal".
O juiz de instrução criminal que acompanha o caso das armas furtadas em Tancos manteve a prisão preventiva do ex-diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) Luís Vieira durante mais três meses, disse à Lusa o seu advogado.
Um militar no ativo foi chamado a prestar declarações perante a autoridade judiciária que acompanha o processo do furto de armas em Tancos, disse à Lusa fonte do Exército.
O Presidente da República registou hoje "com apreço" que, ano e meio após o roubo de material militar de Tancos, tenham sido divulgados "passos significativos" no caso e insistiu na importância do "cabal apuramento de factos e responsabilidades".
A Polícia Judiciária deteve oito pessoas e realizou dezenas de buscas na zona Centro e Sul do país no âmbito do caso Tancos, por suspeitas de crimes de associação criminosa, furto, detenção e tráfico armas.