“Continuamos a destacar pessoal para lá, para evitar vandalismo” das instalações, afirmou o coronel Dionísio Peixeiro, hoje ouvido na comissão parlamentar de inquérito ao furto de Tancos.
O furto do material militar, entre granadas, explosivos e munições, dos paióis de Tancos foi noticiado em 29 de junho de 2017.
Após esse furto, as Forças Armadas decidiram retirar de Tancos todo o material militar, disseminando-o por outras unidades como a base de Santa Margarida.
Questionado pela deputada do PSD Carla Barros sobre se furtos como o que aconteceu em 2017 seriam possíveis hoje, o coronel deu a resposta, em termos coletivos: “Se Deus quiser, não deixaremos, faremos todo o possível para que tal não aconteça.”
Depois do furto, revelou, recebeu instruções “para duplicar o efetivo e garantir que as armas tinham munições disponíveis”, ao contrário do que acontecia até então.
O caso do furto de armas em Tancos ganhou importantes desenvolvimentos em 2018, tendo sido detidos, numa operação do Ministério Público e da Polícia Judiciária, sete militares da Polícia Judiciária Militar (PJM) e da GNR, suspeitos de terem forjado a recuperação do material em conivência com o presumível autor do roubo.
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