A comissão de inquérito ao furto de armas em Tancos vai ser discutida na conferência de líderes na próxima semana, podendo iniciar os seus trabalhar ainda este mês, disseram hoje à Lusa fontes parlamentares.
O CDS-PP subiu hoje o tom das críticas ao executivo de António Costa por causa do furto de armas de Tancos, considerando que, “numa democracia avançada”, justificaria que “o Governo, todo ele, fosse corrido”.
O ministro da Defesa Nacional afirmou que está a trabalhar com o Chefe do Estado-Maior do Exército na identificação do que “correu mal” no caso de Tancos e espera apresentar “em breve” o resultado dessa avaliação.
O ministro da Defesa afirmou hoje ser "fundamental ter a garantia que as lições foram aprendidas" com o "caso Tancos" e que no "próximo par de semanas" será possível divulgar resultados da auditoria à Polícia Judicial Militar em curso.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje que está preocupado com a rapidez da investigação ao caso de Tancos para evitar "uma indecisão, uma hesitação, uma suspeição na opinião pública".
A ex-procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, recusou hoje confirmar se falou ou não com o ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes sobre a atuação da PJ Militar no caso de Tancos, salientando que o fará nas instâncias próprias.
O diretor nacional da Polícia Judiciária negou hoje qualquer “picardia” entre a instituição que dirige e a Polícia Judiciária Militar (PJM), reportando-se à investigação relacionada com o roubo de armas militares em Tancos.
O Presidente da República insistiu hoje que o caso de Tancos “não se pode esquecer nem se pode minimizar”, afirmando-se "o chato do costume" que não desiste de reclamar a necessidade de apuramento dos factos.
O primeiro-ministro disse hoje que não conheceu o memorando sobre o furto de material militar dos paióis de Tancos, “nem através de Azeredo Lopes, nem através de ninguém”.
O Presidente da República reafirmou hoje que "não sabia" e não sabe o que se passou no furto e recuperação das armas de Tancos, mantendo a exigência de que se apure todas as responsabilidades "doa a quem doer".
O presidente da Comissão de Defesa manifestou-se “chocado e triste” com as notícias que esta quinta-feira implicam Azeredo Lopes no alegado encobrimento da recuperação do material de Tancos e espera que o inquérito possa “apurar a real dimensão do complô”.
O líder parlamentar do PS respondeu esta quinta-feira ao CDS-PP, alegando que partidos com responsabilidades históricas no parlamento não recorrem de forma fácil a propostas no sentido de chamar primeiros-ministros a depor em comissões de inquérito.
A ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, defendeu esta quinta-feira que "é sempre louvável" haver um princípio de "colaboração com o sistema de justiça" por parte dos cidadãos, sem comentar diretamente a disponibilidade demonstrada pelo ex-ministro da Defesa.
O Ministério Público disse esta quinta-feira que "fará todas as diligências que considerar necessárias à descoberta da verdade" no processo de recuperação das armas furtadas em Tancos, após o ex-ministro Azeredo Lopes ter manifestado interesse em prestar declarações.
O primeiro-ministro reafirmou esta quinta-feira esperar que as autoridades esclareçam os acontecimentos ocorridos em Tancos, e que sejam responsabilizados os autores do furto e os seus “eventuais cúmplices e encobridores”.
O líder parlamentar do PS, Carlos César, anunciou esta quinta-feira que a sua bancada indicou o deputado socialista Filipe Neto Brandão para presidir à comissão de inquérito parlamentar sobre o furto de armamento em Tancos.
O CDS-PP considerou hoje que, “cada dia que passa”, é cada vez maior “a necessidade de chamar o primeiro-ministro” a depor na comissão parlamentar de inquérito ao furto de armamento de Tancos, em 2017.
O ex-ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, manifestou esta quinta-feira ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) “total e completa disponibilidade e interesse” em ser ouvido sobre o caso de Tancos, disse o próprio à Agência Lusa.
O presidente do PSD excluiu hoje chamar o primeiro-ministro a depor na comissão parlamentar de inquérito a Tancos, mas admitiu não ser “muito normal” que, se Azeredo Lopes soube do encobrimento, não tenha informado António Costa.
A comissão de inquérito ao furto de armamento em Tancos, proposta pelo CDS, dividiu o parlamento entre direita e esquerda, com PS, PCP e Verdes a defenderem que também se deve investigar o que se passou no passado.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, não quis hoje pronunciar-se sobre a criação de uma comissão parlamentar de inquérito ao furto de armas em Tancos, mas sublinhou estar a acompanhar "com interesse" a iniciativa.
O antigo chefe de gabinete do ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes já foi ouvido como testemunha pelo Ministério Público, no âmbito da Operação Húbris, que investiga o aparecimento das armas furtadas do paiol de Tancos.
O tenente-general Martins Pereira, ex-chefe de gabinete do ministro Azeredo Lopes, começou hoje a ser interrogado por procuradores do Ministério Público nas instalações da Polícia Judiciária, em Lisboa, no âmbito do processo de recuperação das armas furtadas de Tancos.