O PSD formalizou o pedido de audição do novo ministro da Defesa sobre as circunstâncias da demissão de Rovisco Duarte de Chefe do Estado-Maior do Exército, querendo também ouvir João Gomes Cravinho sobre todo o caso de Tancos.
O ex-diretor da Policia Judiciária Militar, coronel Luís Vieira, começou a ser ouvido hoje de manhã no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), a pedido dos procuradores responsáveis pelo processo da recuperação das armas de Tancos.
O Ministério da Defesa determinou a 04 de outubro a realização de uma "auditoria extraordinária aos procedimentos internos" da Polícia Judiciária Militar (PJM), na sequência da recuperação do material militar roubado dos paióis de Tancos no ano passado.
O Presidente da República insistiu esta segunda-feira que os portugueses têm de conhecer rapidamente a verdade sobre o caso de Tancos e ver "a luz ao fundo do túnel", mas ressalvou que respeita a autonomia do Ministério Público.
O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) admitiu que os casos em volta do furto de armamento de Tancos "são todos muito graves", mas defendeu o "adequado apuramento dos factos, antes de uma condenação pública precipitada".
O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje que falará diretamente aos portugueses sobre o caso de Tancos, "sempre que tal se impuser", e acrescentou que continuará a exigir a “máxima rapidez” no apuramento da verdade.
O presidente da República garantiu hoje à agência Lusa desconhecer os factos na base do desaparecimento e reaparecimento das armas de Tancos, recordando que tem insistido na exigência do esclarecimento de “toda a verdade, doa a quem doer”.
O general João Cordeiro, ex-chefe da Casa Militar da Presidência de Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta sexta-feira que não teve conhecimento “formal ou informal” de qualquer operação em torno da recuperação das armas furtadas em Tancos.
O presidente do PSD insistiu esta quinta-feira numa rápida clarificação da questão de Tancos, que classificou como uma “confusão e uma trapalhada completa”, e disse que faz todo o sentido ouvir o novo ministro da Defesa na comissão parlamentar respetiva.
O PS considerou esta quinta-feira "normal" que o novo ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, seja ouvido em breve no parlamento e defendeu que está "virada uma página" neste setor após o caso de Tancos.
O PSD admitiu hoje pedir a audição parlamentar do novo ministro da Defesa se não houver uma “explicação rápida” sobre a “dissonância de explicações” dadas pelo Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) no seu pedido de resignação.
O presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas afirmou hoje que a demissão do general Rovisco Duarte de Chefe do Estado-Maior do Exército foi “inesperada” e considerou que as condições políticas “não permitiram” que continuasse no cargo.
O CDS-PP admitiu esta quarta-feira vir a pedir a audição do primeiro-ministro, António Costa, na comissão parlamentar de inquérito ao furto de armas de Tancos, mas remeteu uma decisão para mais tarde.
O Bloco de Esquerda registou hoje a demissão de Rovisco Duarte de Chefe do Estado-Maior do Exército, continuando a exigir que o "processo vá até ao fim" e "que se apurem todas as responsabilidades" sobre o caso de Tancos.
O PSD alertou hoje que a gravidade do furto do material militar de Tancos “não se apaga nem se esquece” com a demissão do chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), assegurando que levará o caso até “às últimas consequências”.
A comissão parlamentar de Defesa Nacional vai aguardar uma semana por mais esclarecimentos da Procuradoria-Geral da República (PGR) antes de decidir a forma de consulta dos documentos que recebeu sobre o processo de Tancos, em segredo de justiça.
O advogado do major Vasco Brazão, arguido no processo do reaparecimento das armas roubadas em Tancos, garantiu hoje que "só há um memorando" e congratulou-se que o ex-chefe de gabinete do ex-ministro Azeredo Lopes tenha "honrado a verdade".
A Associação de Praças advertiu hoje que o “escândalo do roubo de Tancos” não pode ficar “arrumado” com a demissão de Azeredo Lopes da pasta da Defesa e questionou se será apurada a responsabilidade das chefias militares.
O primeiro-ministro, António Costa, afirma que aceitou hoje a demissão do ministro da Defesa, Azeredo Lopes, em respeito pela sua "dignidade" e "honra" e para a preservação da "importância fundamental" das Forças Armadas.
O secretário-geral do PCP afirmou hoje que a polémica do furto de armas de Tancos e consequente demissão do responsável pela tutela, Azeredo Lopes, "passou a ser problema" do chefe do Governo.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, registou hoje "a retirada de consequências políticas" de um "processo rocambolesco" como o roubo das armas de Tancos, mas considerou que a demissão do ministro da Defesa "não é a única resposta" necessária.
O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, demitiu-se hoje do Governo para evitar que as Forças Armadas sejam “desgastadas pelo ataque político” e pelas “acusações” de que disse estar a ser alvo por causa do processo de Tancos.