A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, considerou hoje que a acusação do Ministério Público sobre o caso de Tancos "já é suficientemente grave" para se "fazer especulações" sobre matérias que não se conhecem.
A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) revelou hoje que quatro militares da GNR envolvidos no caso de Tancos foram constituídos arguidos no âmbito de processos disciplinares.
O líder do Partido Democrático Republicano (PDR), Marinho e Pinto, acusou hoje o primeiro-ministro de tentar passar um atestado de menoridade cívica e intelectual aos portugueses ao dizer que não sabia de nada no caso de Tancos.
O presidente do partido Aliança, Pedro Santana Lopes, recusou hoje, no Porto, considerar o caso Tancos “esclarecido na totalidade” e alertou que quem tem de o explicar “é o poder judicial”.
O presidente do PSD recusou hoje ter violado quaisquer princípios ao questionar António Costa se sabia do encobrimento de Tancos e referiu que o partido vai pedir a convocação da comissão permanente da Assembleia da República.
O caso de Tancos está "a desviar a atenção daquilo que é essencial" na campanha, criticou hoje o porta-voz do PAN, André Silva, voltando a frisar que este processo "não deve contaminar" o período eleitoral.
O presidente do PSD acusou esta quinta-feira António Costa de comentar o que não disse "porque não tem resposta" para o que lhe perguntou, insistindo que tem o "direito e até o dever" de o questionar sobre o furto de Tancos.
O secretário-geral do PCP criticou hoje a recente comissão parlamentar de inquérito ao furto de armas em Tancos, da iniciativa do CDS-PP, por se ter adiantado à justiça, acusando ainda os democratas-cristãos de terem "duas caras".
O CDS fez hoje, numa praça de Leiria, uma tribuna pública com a líder em que Assunção Cristas comparou o caso Tancos a uma “telenovela” ou “série da Netflix” que deixou a esquerda “muito incomodada”.
A 29 de junho de 2017 foi feita a revelação do desaparecimento de material de guerra dos paióis de Tancos. Hoje, mais de dois anos depois, Azeredo Lopes, ministro com a pasta da Defesa à data do furto, foi acusado de quatro crimes. Entre uma data e outra, o caso foi tudo menos linear. Recorde aqui o
O líder do partido Iniciativa Liberal, Carlos Guimarães Pinto, afirmou hoje no Porto que o encobrimento da recuperação das armas furtadas em Tancos foi um "golpe de teatro" do Governo do Partido Socialista para "não perder votos".
A campanha eleitoral atingiu hoje, ao quinto dia, um clima de escalada verbal, com Rui Rio e António Costa envolvidos numa troca direta de palavras depois de conhecida a acusação do "caso de Tancos".
O secretário-geral do PS acusou hoje o presidente do PSD de ter atingido a dignidade da campanha eleitoral ao procurar envolvê-lo no caso de Tancos e afirmou que Rui Rio desiludiu quem o considerava pessoa com princípios.
O Ministério Público quer ouvir o deputado socialista Tiago Barbosa Ribeiro que enviou e recebeu mensagens do ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes sobre o furto e a recuperação das armas dos paióis de Tancos.
O presidente do PSD considerou hoje “pouco crível” que António Costa não soubesse do encobrimento sobre Tancos, dizendo que “tudo leva a crer” que exista uma encenação do Governo para que saíssem notícias envolvendo o Presidente da República.
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, considerou hoje que é muito grave, caso o Ministério Público tenha razão, concluir que "responsáveis políticos mentiram numa comissão de inquérito" sobre o caso de Tancos.
Os ex-responsáveis da PJMilitar, Luis Vieira, Vasco Brazão e Pinto da Costa, depois do êxito obtido com o achamento das armas furtadas em Tancos, quiseram também investigar o furto das armas Glock ocorrido em instalações da PSP.
Nove dos 23 arguidos no caso do furto e da recuperação das armas do paiol de Tancos são acusados do crime de terrorismo, segundo o despacho de acusação do Ministério Público (MP).
O Ministério Público acusou hoje seis elementos da Polícia Judiciária Militar de envolvimento no caso do furto e da recuperação das armas do paiol de Tancos, sendo o inspetor Pinto da Costa o que está acusado de mais crimes.
A acusação no caso de Tancos refere que o ex-diretor da Polícia Judiciária Militar Luís Vieira confessou a Vasco Brazão, ex-porta-voz daquela polícia, "ter contado tudo o que sabia" ao então chefe da Casa Militar do Presidente da República.
O ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes acusado de prevaricação, abuso de poder, denegação de justiça e favorecimento de funcionário considera a acusação do caso de Tancos “eminentemente política” e sem provas e vai pedir a abertura da instrução.
O ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes foi hoje acusado no processo de Tancos por quatro crimes cometidos no exercício de funções, sendo o mais grave o de prevaricação, cuja moldura penal vai até oito anos de prisão.
Nove dos 23 arguidos do caso de Tancos são acusados de planear e executar o furto do material militar dos paióis nacionais e os restantes 14, entre eles o ex-ministro Azeredo Lopes, da encenação que esteve na base da recuperação do equipamento.
O ex-militar João Paulino, apontado como presumível autor do furto de armas do paiol da base militar de Tancos, é acusado de seis crimes, um dos quais de terrorismo, segundo a acusação do Ministério Público.