O ex-porta-voz da Polícia Judiciária Militar (PJM) Vasco Brazão vai pedir a abertura de instrução do processo de Tancos, no qual está acusado de associação criminosa, tráfico de armas, denegação de justiça e prevaricação, entre outros crimes.
A conferência de líderes parlamentares vai reunir-se na quarta-feira às 11:30 exclusivamente para analisar o requerimento do PSD para que haja um debate sobre Tancos em Comissão Permanente da Assembleia da República, ao qual o PS se opõe.
O PS acusou hoje o PSD de querer instrumentalizar a Comissão Permanente da Assembleia da República e manifestou-se contra a sua convocação para um debate sobre Tancos em vésperas de eleições legislativas.
O PSD requereu hoje ao presidente da Assembleia da República uma reunião urgente da conferência de líderes para se marcar um debate sobre Tancos em Comissão Permanente, invocando uma "suspeita da conivência do primeiro-ministro".
O caso Tancos veio para ficar na campanha do CDS e a presidente, Assunção Cristas, registou hoje a entrada do ex-líder do PS José Sócrates nos comentários ao processo, e voltou a exigir explicações a António Costa.
O secretário-geral do PS, António Costa, lembrou hoje que “há muitos meses que disse que nada sabia” sobre o caso de Tancos, respondendo ao líder social-democrata, Rui Rio, que acusou de ter feito “uma insinuação que é absolutamente lamentável”.
O presidente do PSD elogiou hoje o Ministério Público por ter “cumprido a sua obrigação” no caso Tancos, depois de o PS “ter dado tudo” a esta classe e aumentado os salários dos magistrados de forma “muito desigual”.
O antigo primeiro-ministro José Sócrates considera que a apresentação da acusação judicial sobre o caso de Tancos a meio da campanha eleitoral tem "evidente e ilegítima motivação política" e crítica anteriores declarações de António Costa sobre justiça.
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, evitou hoje dizer quem lhe enviou mensagens para evitar o tema de Tancos na campanha para as legislativas de outubro, explicando que são mensagens que “andam por aí por todo o lado”.
O deputado socialista Tiago Barbosa Ribeiro recusou-se hoje, em Gaia, a falar sobre a mensagem escrita que terá recebido do ex-ministro Azeredo Lopes referente ao caso de Tancos, frisando que não foi contactado por nenhuma autoridade policial ou judicial.
O presidente do Partido Nacional Renovador (PNR), José Pinto-Coelho, classificou hoje o caso de Tancos como "gravíssimo" e afirmou que todos sabiam e que "todos estão emporcalhados".
O secretário-geral do PS afirmou hoje que não vai alimentar a polémica política sobre o processo de Tancos e considerou que o presidente do PSD vai perceber que errou quando cair em si após a campanha eleitoral.
A presidente do CDS-PP garantiu hoje estar a receber mensagens a alertar para o "preço político" de continuar a falar do processo de Tancos, mas Assunção Cristas garantiu que não cederá.
O caso de Tancos continuou hoje a ser o tema da campanha eleitoral para as legislativas, com o CDS-PP a propor que o Ministério Público investigue as declarações de António Costa no parlamento e uma nova comissão de inquérito.
A líder do CDS, Assunção Cristas, desafiou hoje o primeiro-ministro, António Costa, a esclarecer, “de uma vez por todas”, o que sabe sobre o caso Tancos, ou “assumir as consequências”, inclusivamente uma nova comissão parlamentar de inquérito.
O porta-voz do PAN, André Silva, afirmou hoje que está de acordo com a criação de uma segunda comissão de inquérito ao caso de Tancos, mas criticou a "politização" e "aproveitamento político" do processo judicial.
O presidente do PSD acusou hoje o PS de não saber "o que há de dizer" relativamente a Tancos e pediu ironicamente ao secretário-geral socialista para apresentar uma lista dos assuntos sobre os quais poderá falar na campanha.
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, considerou hoje que a campanha eleitoral "não permite que haja achismos sobre matérias tão graves" como o caso de Tancos e sustentou que "ninguém está acima da lei".
O CDS-PP propôs que o parlamento envie ao Ministério Público as declarações do ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes e do primeiro-ministro, António Costa, sobre o caso Tancos, para saber se houve “falsas declarações”.
O socialista Miguel Alves classificou hoje as declarações de Rui Rio dirigidas a António Costa sobre Tancos como um “ataque de caráter sem precedentes” por “puro oportunismo eleitoral”, dizendo que o líder socialista não precisa de “lições de ninguém”.
O líder do partido Chega, André Ventura, disse hoje que o ‘caso de Tancos’ é o “símbolo” de um sistema “completamente decrépito” e que, num “país civilizado”, o primeiro-ministro se demitiria e não se recandidatava.
O “caso de Tancos” atingiu hoje, ao sexto dia de campanha, novas proporções, com PSD e CDU a admitirem levar o processo novamente à Assembleia da República, CDS-PP a reunir de emergência e BE a recusar entrar em especulações.
O secretário-geral do PS considerou hoje que sobre o processo de Tancos "é tempo de ouvir a defesa" e depois deixar os tribunais decidirem e convidou o presidente do PSD a "voltar à campanha eleitoral", respondendo aos portugueses.
O líder comunista acusou hoje o social-democrata Rui Rio de tentar arranjar uma "boia de salvação", para aproveitar politicamente o roubo das armas de Tancos, mas mostrou “toda a disponibilidade” para nova comissão de inquérito ao caso de Tancos.