Intervindo num comício do PS em Viana do Castelo, o presidente da Câmara de Caminha, disse que apesar de na segunda-feira Rui Rio ter dito que não contassem com ele “para julgamentos na praça pública”, dois dias depois, aproveitou uma oportunidade para tentar “subir um ou dois pontos percentuais”, a “propósito de uma acusação onde não consta o nome de António Costa”.
Na quinta-feira, em conferência de imprensa, o líder social-democrata considerou "pouco crível" que o primeiro-ministro não soubesse pelo seu ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes de que havia um encobrimento sobre a forma como foram recuperadas as armas roubadas da base militar de Tancos.
“António Costa não precisa de lições de ninguém sobre como encarar estes casos”, afirmou o também presidente do Conselho Regional do Norte, classificando as declarações de Rui Rio como “ataques insidiosos, por puro oportunismo eleitoral”.
O autarca aproveitou ainda para elogiar Tiago Brandão Rodrigues, cabeça de lista do PS pelo distrito de Viana do Castelo e natural daquele distrito, “um ministro que aguentou o que Maomé não aguentou de outros” e que recebeu uma forte ovação do público quando começou a discursar no comício realizado no centro da cidade.
Brandão Rodrigues lembrou que este “é um distrito que olha para a emigração de forma especial”, que ocorreu nas décadas de 1930 e 1970, mas também na sua geração, mas frisou que, agora, o Alto Minho “já não convida ninguém a emigrar”, pois começa a ter infraestruturas e condições para as famílias se fixarem.
José Maria Costa, presidente da Câmara de Viana de Castelo, disse na sua intervenção, que abriu o comício socialista, que em 2015 Portugal era “um país deprimido” e “com pouca confiança”, havendo pouco diálogo entre o Governo e os autarcas, situação que se inverteu com a governação socialista.
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