O coronel de Infantaria Amândio Marques da GNR foi constituído arguido no processo de furto de armas de Tancos e foi suspenso de funções, confirmou hoje a Guarda à agência Lusa.
O Presidente da República considerou hoje que o Ministério Público (MP) deve investigar e saber tudo “de alto a baixo” sobre o furto de armas em Tancos, “doa a quem doer”.
O Presidente da República recusou hoje comentar a constituição do anterior ministro da Defesa, Azeredo Lopes, como arguido no processo de Tancos, escusando-se a responder se ficou surpreendido e se admite que o caso chegue mais acima.
O primeiro-ministro, António Costa, assegurou hoje manter “total confiança” no ex-ministro Azeredo Lopes, que foi constituído arguido no processo relativo ao chamado ‘caso Tancos’, até porque a comissão de inquérito parlamentar já fez “um trabalho esclarecedor”.
O deputado do PS Ricardo Bexiga, autor do relatório do inquérito parlamentar ao furto de Tancos, relativizou hoje a constituição como arguido do ex-ministro Azeredo Lopes e defendeu as suas conclusões políticas e não no plano judicial.
O CDS insistiu hoje na responsabilização política do primeiro-ministro no caso do furto de material militar de Tancos “embora num nível não tão elevado” como o do ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes, constituído arguido na quinta-feira.
O processo do furto de armas de Tancos tem desde quinta-feira mais um arguido, além do ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes, totalizando neste momento 23, confirmou hoje a Procuradoria Geral da República.
O ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes está proibido de contactar com os outros arguidos do caso do furto em Tancos e com o seu ex-chefe de gabinete e com o antigo chefe de Estado Maior do Exército.
O PSD considera a constituição de arguido do ex-ministro Azeredo Lopes no caso do furto de Tancos “um facto relevante do ponto de vista político” e dá razão às suas críticas de branqueamento no relatório final.
O presidente da comissão parlamentar de inquérito a Tancos considerou hoje que a constituição do ex-ministro Azeredo Lopes como arguido não põe em causa o trabalho da comissão por ser um plano diferente do processo judicial.
O ex-ministro da Defesa Nacional Azeredo Lopes anunciou hoje que foi constituído arguido no processo sobre o furto de Tancos, considerando que esta condição, apesar de garantir mais direitos processuais, é “socialmente destruidora”.
Os deputados reeditaram hoje, no parlamento, o debate sobre as conclusões da comissão de inquérito ao furto de Tancos, com a direita a responsabilizar diretamente o Governo e a esquerda a dizer que isso “não ficou provado”.
O ministro da Defesa Nacional escusou-se hoje a comentar as conclusões da comissão parlamentar de inquérito sobre o caso de Tancos e afirmou não ter "nenhum ajuste em mente" quanto ao regime da Polícia Judiciária Militar (PJM).
O relatório da comissão parlamentar de inquérito ao furto de material de guerra em Tancos foi hoje aprovado com os votos favoráveis dos deputados do PS, PCP e BE e os votos contra dos sociais-democratas e centristas.
Todas as propostas do CDS e do PSD para tentar responsabilizar o primeiro-ministro e ex-ministro da Defesa no caso do furto de Tancos, em 2017, foram hoje chumbadas pela esquerda na comissão parlamentar de inquérito.
O PS recusa a extinção da Polícia Judiciária Militar (PJM), sugerida pela BE na sequência da comissão de inquérito de Tancos, e aceitou que o parlamento recomende alterações na forma de escolha do diretor-geral.
O relatório da comissão de inquérito ao furto de Tancos defende que o ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes “secundarizou” o conhecimento que teve de “alguns elementos” do memorando da PJM sobre a recuperação do material furtado.
O PS aceitou hoje a alteração do CDS para incluir, no relatório final do inquérito ao furto de Tancos, uma referência à "discrepância" de 80 lança-granadas LAW entre o material recuperado e as listas do Exército.
A versão final do relatório da comissão de inquérito ao furto de Tancos hoje apresentada no parlamento sustenta que “não ficou provado” que tenha havido interferência política na ação do Exército ou na atividade da Polícia Judiciária Militar.
O CDS-PP alegou existir uma diferença de 80 lança-granadas LAW entre o material militar recuperado do furto de Tancos, em 2017, e as listas comunicadas pelo Exército e entregues pela PJ Militar ao Ministério Público.
O BE é o único partido que assume a proposta de extinguir a Polícia Judiciária Militar (PJM), na sequência do inquérito parlamentar ao furto de Tancos, em que a atuação desta força foi considerada ilegal.
O PSD discorda do PS e considera que não se pode concluir que não houve interferência política no caso da recuperação do material militar furtado em Tancos, em 2017, investigada pela comissão parlamentar inquérito.
O CDS-PP conclui que o primeiro-ministro fez declarações que “não correspondem à verdade” no caso do furto de material militar dos paióis de Tancos e acusa o ex-ministro Azeredo Lopes de omitir factos ao parlamento.
O relator do inquérito parlamentar ao furto de Tancos, Ricardo Bexiga, faz 35 recomendações, entre elas a possibilidade de nomear como diretor da PJ Militar um “jurista reconhecido, com experiência de investigação”, podendo não ser militar.