O relatório preliminar da comissão de inquérito ao furto de material de guerra de Tancos responsabiliza o Exército pela degradação dos paióis e sublinha que só em 2016 se iniciou o processo de reabilitação.
O CDS-PP defendeu hoje que há “responsabilidades políticas” do ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes (na fotografia) e do primeiro-ministro, no caso do furto de material militar do paiol de Tancos e vai propor essa conclusão na comissão de inquérito.
O relatório preliminar da comissão de inquérito ao furto de Tancos, hoje entregue no parlamento, apurou que “em nenhum momento se verificou qualquer interferência política na ação do Exército ou na atividade da Polícia Judiciária Militar”.
O relatório preliminar do inquérito parlamentar ao furto de material militar de Tancos vai ser apresentado e discutido na próxima sexta-feira, na Assembleia da República, em Lisboa.
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, acusou hoje o primeiro-ministro de “falta de honestidade política” nas respostas por escrito que deu à comissão parlamentar de inquérito ao caso do furto de material militar de Tancos.
O primeiro-ministro, António Costa, confirmou que teve conhecimento do “memorando” sobre a operação da Polícia Judiciária Militar de recuperação do material furtado em Tancos na manhã do dia 12 de outubro do ano passado.
O ex-responsável da PJM pelo processo do furto de Tancos, major Vasco Brazão, nega alguma vez ter utilizado um parecer do ex-ministro e professor universitário Rui Pereira para justificar a legitimidade da intervenção daquela polícia no processo.
CDS, PSD e BE querem saber quando e como o primeiro-ministro, António Costa, teve conhecimento do memorando entregue pela PJ Militar sobre a recuperação do material furtado dos paióis nacionais de Tancos, em 2017.
O primeiro-ministro, António Costa, vai responder a 65 perguntas sobre o caso do furto de Tancos, enviadas pelo CDS, PSD e Bloco de Esquerda, no âmbito da comissão parlamentar de inquérito.
O ministro da Defesa afirmou hoje nunca ter visto o memorando sobre o furto de material militar em Tancos que levou à demissão do seu antecessor e que está a ser alvo de um inquérito parlamentar para apurar responsabilidades políticas.
O ex-ministro da Defesa José Azeredo Lopes admitiu hoje que ponderou “muitas vezes” demitir-se durante a crise do furto de Tancos e fê-lo quando achou que estava a ser prejudicial ao próprio Governo.
O ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes admitiu hoje ter assumido “responsabilidades e um protagonismo”, ao manter Rovisco Duarte como Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), para proteger o ramo “de uma decapitação” de oficiais generais.
O ex-ministro Azeredo Lopes confirmou hoje que foi informado do “essencial” do “memorando” da PJM sobre a recuperação do material furtado em Tancos em 2017 mas frisou que só o leu em 12 de outubro passado.
O primeiro-ministro ficou com "convicção plena" de que o ex-ministro Azeredo Lopes só soube do "memorando" da Polícia Judiciária Militar (PJM) no dia 12 de outubro, antes de se demitir, afirmou hoje o chefe de gabinete de António Costa.
O Governo admite que os paióis de Tancos venham, no futuro, voltar a armazenar armamento e material militar, mas será necessário "muito investimento", afirmou hoje o ministro da Defesa Nacional.
O ministro da Defesa Nacional garantiu hoje que nunca discutiu com o chefe do Governo sobre o que se passou em Tancos e o furto do material militar, em junho de 2017, e o “achamento”, quatro meses depois.
O ex-ministro da Administração Interna Rui Pereira sustentou hoje que “é abusivo” dizer-se que o parecer que deu a título informal e gratuito a um inspetor da Polícia Judiciária Militar em 2017, sobre “conexão de processos”, serviu para “delimitar competências” entre polícias.
Uma inspeção ordenada em abril pelo ministro da Defesa confirmou "deficiências e falhas" no "dever de cooperação" por parte de pessoal da Polícia Judiciária Militar no caso de Tancos, revelou João Gomes Cravinho, em entrevista à agência Lusa.
O Ministério Público (MP) constituiu um novo arguido no processo relacionado com o furto de material militar de Tancos, por alegados crimes praticados enquanto chefe da Secção de Informações e Investigação Criminal da GNR, foi hoje divulgado.
O assessor militar do primeiro-ministro, major-general Tiago Vasconcelos, disse hoje que entregou ao chefe de gabinete de António Costa uma cópia do "memorando" sobre a recuperação do material furtado em Tancos no dia 12 de outubro de 2018.
O ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes será ouvido em 7 de maio na comissão parlamentar de inquérito ao furto dos paióis de Tancos, que terá a primeira proposta de relatório concluída até final desse mês, foi hoje anunciado.
A audição de Monteiro Montenegro na comissão de inquérito ao furto de Tancos terminou hoje com dois deputados a questionar as funções do ex-assessor militar do primeiro-ministro, que confessou não ter tido qualquer ação neste caso.
O ex-assessor militar do primeiro-ministro garantiu hoje que não teve conhecimento, em 2017, do memorando da PJ Militar sobre a recuperação do material furtado de Tancos e disse duvidar que tenha chegado ao gabinete de António Costa.
A comissão de inquérito ao furto de Tancos ainda não conseguiu o memorando da PJ Militar sobre a recuperação do material e pediu hoje que os seus autores ou o Ministério Público o entreguem ao parlamento.