O ministro da Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, disse hoje que a dívida financeira líquida da TAP é de mil milhões de euros, mas juntando os contratos de ‘leasing’ de aviões o valor ascende a 3,3 mil milhões de euros.
O ministro das Infraestruturas e da Habitação afirmou hoje que a intervenção na TAP vai exigir a revisão do plano estratégico da companhia aérea, o que implicará a reestruturação, já que a dimensão que tem atualmente "não é sustentável".
Desde que se avançou com a possibilidade de nacionalizar a TAP que os auxílios do Estado à companhia aérea nacional têm marcado a agenda noticiosa em Portugal, mesmo depois de Mário Centeno ter vindo a público afirmar que esse poderá não ser o cenário. Lá fora, a aviação procura respostas para a ine
O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, disse hoje que o Estado vai partir para uma negociação com a TAP e que não se pode excluir qualquer cenário para a companhia aérea, inclusivamente a insolvência.
O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) pediu hoje o fim do ‘lay-off’ na TAP no final de maio e apelou a empresas e Governo para que seja retomada a situação salarial normal.
O secretário de Estado do Tesouro, Álvaro Novo, disse hoje que o Governo espera ter uma decisão sobre a injeção de dinheiro na TAP, companhia aérea que quase parou devido à covid-19, em meados de junho.
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) alertou hoje que as linhas de crédito disponibilizadas devido à pandemia de covid-19 constituirão "passivo contingente" do Estado, bem como para os riscos orçamentais de uma intervenção na TAP.
O PCP propôs hoje, na Assembleia da República, "a recuperação do controlo público" da TAP e da empresa de assistência em escala SPdH/Groundforce, "na defesa do interesse nacional e dos direitos dos trabalhadores".
O primeiro-ministro, António Costa, assegurou hoje que só haverá apoio à TAP com "mais controlo e uma relação de poderes adequada", mas assegurou que a transportadora aérea continuará a "voar com as cores de Portugal".
A TAP vai realizar um novo voo no dia 14 de maio para levar para Portugal cidadãos que estejam retidos em Angola devido ao fecho de fronteiras decretado para evitar a propagação da covid-19, disse hoje fonte da transportadora.
A TAP vai retomar a rota Lisboa - Porto com três voos por semana a partir de 18 de maio e até ao final do mês, segundo informação disponível no 'site' da companhia aérea portuguesa, impactada pela pandemia de covid-19.
A TAP esclareceu hoje que não tem um plano para retomar a sua atividade, que foi impactada pela pandemia de covid-19, sublinhando que “há várias simulações que acomodam diversas avaliações da situação”.
O Turismo do Porto e Norte manifestou-se hoje "frontalmente contra" a TAP ter apenas três voos a partir do aeroporto do Porto no pós-estado de emergência decretado por causa da covid-19.
O 'Porto, o Nosso Movimento', movimento independente liderado pelo presidente da Câmara do Porto, considerou hoje "insultuoso" para a região que a TAP "enquanto pede dinheiro público para sobreviver" planeie retomar atividade "com uma desproporção no número de rotas".
O presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP) acredita que existem várias soluções para que a TAP continue a ser determinante para o turismo português, lembrando que a eventual venda de parte da companhia poderia ser uma delas.
A Iniciativa Liberal mostrou-se hoje contra uma possível nacionalização da TAP, que considera “uma mera obsessão ideológica”, avisando que o Estado vai usar centenas de milhões de euros de impostos dos contribuintes “para enterrar” na companhia aérea.
O Bloco de Esquerda (BE) quer agendar, com urgência, no parlamento, o projeto de lei para a nacionalização da transportadora aérea TAP, em 'lay-off' desde março devido à pandemia de covid-19, anunciaram hoje os bloquistas.
O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, afirmou hoje no parlamento que "qualquer intervenção pública" na TAP "implicará que o Estado português" acompanhe "todas as decisões que serão tomadas" nos próximos tempos na companhia aérea.
O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) acusou hoje a TAP de não cumprir as regras de pagamento aos trabalhadores, estabelecidas pelo regime de ‘lay-off’ e já pediu reunião com o Governo.
O Conselho de Administração da TAP decidiu prolongar o período de ‘lay-off’ por mais 30 dias, até 31 de maio, por considerar que se mantêm as condições que levaram à adesão à medida, no início de abril.
A TAP pediu garantias ao Estado para duas possíveis operações de financiamento, por parte do Haitong e do ICBC Spain, para um total de 350 milhões de euros, segundo uma carta enviada ao regulador no dia 20 de março.
A TAP, a Ryanair e a easyJet dizem estar a cumprir planos e protocolos delineados por fabricantes e pelo regulador, na preservação e operacionalidade de centenas de aviões que têm em terra, devido à pandemia da covid-19.
O empresário David Neeleman diz estar "totalmente disponível" para colaborar com o Governo numa solução para a TAP, mas que a companhia tem propostas competitivas para se financiar e que o que precisa é de "uma garantia estatal".
O presidente do Conselho de Administração da TAP, Miguel Frasquilho, afirmou hoje que a transportadora aérea "já endereçou um pedido de auxílio ao Estado português", tendo expectativa de que possa ser conhecida "muito em breve" uma resposta.