As duas estruturas sindicais dos médicos que convocaram a greve de três dias que hoje termina acusaram o Governo de não negociar com os médicos e pediram que o parlamento interceda no processo.
O Sindicato Independente dos Médicos vai apresentar um protesto à administração do hospital Fernando Fonseca e ao ministro da Saúde por ter sido proibido o acesso à zona exterior da unidade de saúde quando os sindicalistas falavam aos jornalistas.
O último dos três dias de greve dos médicos regista uma adesão global superior a 85%, num "balanço extraordinariamente melhor que ontem", revelam os dois sindicatos que a convocaram.
O último dos três dias de greve dos médicos regista uma adesão global superior a 85%, num “balanço extraordinariamente melhor que ontem”, revelam os dois sindicatos que a convocaram.
A Associação dos Médicos Católicos Portugueses congratulou-se hoje com o veto do Presidente da República ao diploma de mudança de género aos 16 anos, considerando de "enorme importância" o envolvimento dos médicos.
O segundo dia de greve dos médicos paralisou por completo "várias unidades" e a "maioria dos blocos operatório" registou uma "paragem da atividade na ordem dos 90% ", segundo os sindicatos, que acusam o Governo de "inqualificável insensibilidade".
O segundo dos três dias de greve dos médicos registava, ao início da tarde, uma adesão superior à do primeiro dia, que esteve próxima dos 85% e 95%, de acordo com os sindicatos que a convocaram.
O Ministério da Justiça esclareceu hoje que a médica chamada pela Delegação Sul do Instituto de Medicina Legal (INMCF) para realizar uma autópsia em período de greve dos médicos está contratada em regime de prestação de serviços desde 2017.
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) quer criar incentivos para fixar médicos e está a trabalhar com o Ministério da Saúde nesse sentido, reconhecendo que há um défice destes profissionais “há muitos anos”.
O primeiro dos três dias de greve dos médicos registou uma adesão próxima dos 85% nos cuidados de saúde primários e de quase 95% nos blocos operatórios, segundo os “resultados consolidados” revelados pelos dois sindicatos que a convocaram.
Os médicos que hoje se concentraram em protesto junto ao Ministério da Saúde lembraram que "unidos jamais serão vencidos", mas temem que o atual ministro fique na história "como o médico que matou o SNS".
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) colocou numa avenida de Lisboa dois cartazes com uma fotografia do ministro da Saúde onde pede a Adalberto Campos Fernandes para não ser ministro das Finanças.
O ministro da Saúde relativizou hoje a greve dos médicos que começa na terça-feira, considerando-a “um processo e afirmação de vontade e expectativas” que o Governo respeita.
O Tribunal de Chaves começou hoje a julgar dois médicos acusados do crime de homicídio por negligência grosseira de uma criança de 13 anos, um caso que remonta a 2010.
Os sindicatos que convocaram a greve dos médicos que começa na terça-feira publicaram hoje na imprensa uma mensagem aos utentes, onde sublinham que o Governo gasta 120 milhões com serviços de empresas de trabalho temporário.
Mais de uma centena de médicos internos entregaram na terça-feira uma carta aos deputados a alertar para os “efeitos nefastos” do Novo Regime Jurídico do Internato Médico (RJIM) na qualidade da formação médica em Portugal.
O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, disse hoje que todos os diretores de serviço do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho estão dispostos a demitir-se se “a situação caótica se mantiver”.
O ministro da Saúde assegura que não existem no sistema três mil médicos disponíveis para contratar, como indicou a Ordem dos Médicos, e que o Serviço Nacional de Saúde tem contratado todos os clínicos disponíveis.
O bastonário da Ordem dos Médicos apelou hoje aos clínicos que deixem de praticar consultas, cirurgias ou procedimentos programados caso não tenham condições de segurança clínica, para ser dado "um grito de alerta" ao ministro da Saúde.
O presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo disse hoje que o hospital de Évora vai “tentar” contratar mais pediatras em regime de prestação de serviços para impedir a rotura da Urgência Pediátrica.
A Ordem dos Médicos do Centro acusou hoje o Ministério da Saúde de ser o responsável pelo “esvaziamento dos serviços do Interior e dos grandes hospitais da região Centro”.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) não descarta a hipótese de juntar-se à greve nacional convocada para abril pela Federação Nacional dos Médicos, mas ainda acredita no processo negocial que mantém com o Governo.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) decidiu hoje realizar uma greve nacional a 10, 11 e 12 de abril, para a qual procurará o envolvimento de todas as associações médicas, disse à agência Lusa fonte da estrutura.