O concurso deste ano para médicos recém-especialistas obteve a maior taxa de candidatos relativamente às vagas disponibilizadas dos últimos três anos, passando de 84,5% em 2016 para 90,5%, segundo a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).
O presidente do Sindicato Independente dos Médicos afirmou hoje que o concurso para recém-especialistas no Serviço Nacional de Saúde foi "positivo, mas não tão competente" como os profissionais mereciam, e podia ter havido mais candidatos.
A Ordem dos Médicos acordou com o Hospital Egas Moniz a correção de casos em que profissionais em formação trabalham sem a tutela de um especialista, mas poderá realizar uma auditoria se a situação continuar, afirmou hoje o bastonário.
O bastonário da Ordem dos Médicos (OM), Miguel Guimarães, disse hoje que os cenários de possíveis demissões em vários hospitais do país são fruto do "profundo desgaste porque surgem muitas promessas, mas as condições não aparecem".
A Ordem dos Médicos vai visitar na próxima semana o hospital Amadora-Sintra após a ameaça de demissões dos chefes de equipa de obstetrícia, mas o bastonário avisa que as dificuldades daquela unidade são transversais a muitos hospitais.
Os hospitais do Algarve, de Évora, de Coimbra e o Centro Hospitalar de Lisboa Central são os que estão autorizados a contratar maior número de médicos recém-especialistas, segundo despachos hoje publicados.
A Ordem dos Médicos detetou falhas na formação de internos no hospital Santa Maria, mas não encontrou médicos ainda em formação a assegurar urgências sozinhos, apesar de denúncias que apontavam nesse sentido.
A presidente do conselho médico da Ordem dos Médicos nos Açores denunciou hoje que faltam enfermeiros instrumentistas no Hospital Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, situação que tem provocado "cancelamento" de cirurgias.
O plenário da Assembleia da República aprovou hoje, por unanimidade, o projeto de lei que estabelece a obrigatoriedade de procedimento concursal para recrutamento dos médicos internos que concluíram com aproveitamento a formação específica.
A presidente do Centro Hospitalar Lisboa Central defendeu hoje que, sem perdas nas áreas críticas, os 54 médicos a contratar repõem os profissionais que poderão sair e garantem "de certeza absoluta o número de equílibrio".
A Ordem dos Médicos avisou hoje o Governo que uma parte significativa das urgências dos hospitais públicos entraria em colapso se os médicos acima dos 50 anos deixassem de fazer urgência, como prevê a lei.
O bastonário da Ordem dos Médicos afirma que demissões de chefias como aconteceram no hospital de São José vão repetir-se noutras unidades, indicando que a gravidade da situação relatada na urgência o levou a programar uma visita ao hospital.
A administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central "reconhece o essencial das queixas" e dos problemas levantados pelos chefes de equipa que apresentaram a sua demissão e garante que está a tentar encontrar soluções.
O Serviço Nacional de Saúde tinha no ano passado mais 447 médicos especialistas do que em 2016, mas há mais de 15% de profissionais formados que não ficam no sistema público português, segundo dados oficiais.
Um total de 1.665 vagas, para 2.365 médicos candidatos, foram abertas este ano para o concurso do internato médico o que, segundo a Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) “deixa 700 médicos sem acesso à especialidade”.
A Associação dos Médicos Católicos Portugueses (AMCP) congratulou-se hoje com o chumbo pelo Parlamento dos projetos de lei para a despenalização da eutanásia, considerando-o uma “vitória da medicina e da vida”.
O presidente do Conselho Regional Sul da Ordem dos Médicos defendeu hoje um aumento do financiamento da saúde no Orçamento de Estado de 2019 para melhorar a capacidade de resposta na prestação de cuidados de saúde à população.
O Presidente da República evitou pronunciar-se sobre a audiência que concedeu hoje a vários representantes da Ordem dos Médicos a propósito da temática da eutanásia, mas sublinhou que receberá e ouvirá todos aqueles que peçam uma audiência.
O atual bastonário Ordem dos Médicos e cinco antigos detentores do cargo manifestaram hoje ao Presidente da República a sua reprovação à legalização da eutanásia, considerando que a sociedade civil não está preparada para se pronunciar sobre a matéria.
Seis bastonários da Ordem dos Médicos, incluindo o atual, entregam, na quarta-feira, ao Presidente da República uma declaração conjunta na qual se opõem à despenalização da eutanásia, disse hoje à agência Lusa Miguel Guimarães.
O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, afastou hoje, no Porto, a possibilidade de rever o código deontológico e que a ação disciplinar sobre os médicos passe a nula caso o parlamento aprove a despenalização da eutanásia.
A Associação dos Médicos Católicos Portugueses (AMCP) reiterou hoje a oposição à legalização da eutanásia, considerando que “criaria uma enorme pressão sobre os doentes mais frágeis”.
O órgão máximo de representação dos médicos aprovou um documento que pretende combater a atual política de Saúde e onde os profissionais se manifestam revoltados e frustrados pelas falhas nos serviços.
O bastonário da Ordem dos Médicos vai pedir aos ministérios da Saúde e das Finanças informação sobre a periodicidade com que as Finanças se reúnem com as administrações dos hospitais sem a presença de elementos da Saúde.