Três empresas de Mira atingidas pelos incêndios de 15 de outubro lançaram hoje "uma campanha de reflorestação dos espaços públicos devastados pelo fogo", iniciativa que conta com o apoio da Câmara Municipal de Mira.
O parlamento aprovou hoje mais 36 milhões de euros para combate aos incêndios e quase 20 milhões para defesa da floresta em 2018, no seguimento de uma proposta do PCP de resposta aos fogos deste ano.
Os proprietários privados têm "até 15 de março" para limpar as áreas envolventes às casas isoladas, aldeias e estradas e, se não o fizeram, os municípios terão "até ao final de maio" para proceder a essa limpeza.
Os incêndios afetaram este ano mais de 500 mil hectares de terrenos com culturas agrícolas, dos quais 8,8 mil hectares de olival, 2,8 mil de vinha e 2,4 mil de culturas frutícolas, segundo dados do INE.
O Presidente da República promulgou hoje o diploma do Governo que estabelece um regime transitório para evitar que sejam plantados eucaliptos em áreas ardidas anteriormente ocupadas por outras espécies, deixando duas recomendações.
O candidato à liderança do PSD Pedro Santana Lopes considerou hoje "um erro" a criação de uma empresa pública para a gestão florestal, defendendo que é pelos autarcas que deve começar a prevenção em matéria de incêndios.
Sessenta pessoas participam no sábado numa ação de limpeza e recuperação de espaço florestal, que irá decorrer no concelho de Tondela, revelou hoje o coordenador do núcleo de Viseu da Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA).
O líder parlamentar do PSD considerou que a intenção do Governo de criar uma empresa pública para gerir as florestas é uma ideia "caída do céu aos trambolhões" e que não há recursos para a concretizar.
O abate de pinheiros saudáveis vai ser suspenso até meados de abril e o corte de madeira vai ser acelerado nas regiões mais atingidas pelos incêndios e onde há risco da doença do nemátodo da madeira do pinheiro, segundo um despacho publicado.
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) alertou hoje para que a futura empresa pública para a gestão florestal não seja criada “apenas com o intuito de facilitar uma futura privatização” das áreas florestais geridas pelo Estado.
O primeiro-ministro avançou hoje que o Orçamento de Estado para 2018 terá 670 milhões de euros afetos ao conjunto de atividades relacionadas com a reforma da floresta, prevenção e combate aos incêndios e apoio à reconstrução do país.
O ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, precisou hoje que a futura empresa pública para gestão da floresta não será responsável pelas matas públicas, mas sim uma entidade para arrendar ou comprar terras.
A Resipinus - Associação de Destilares e Exploradores de Resina exigiu hoje compensações financeiras pela perda de resina e equipamentos devido aos incêndios que puseram em causa mais de 200 postos de trabalho.
O ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, anunciou hoje a criação de uma empresa pública para a gestão da floresta, com cabimento no Orçamento do Estado para 2018 (OE2018).
O BE está preocupado por o PS ainda não ter iniciado o debate de propostas para o Orçamento do Estado para responder aos fogos florestais, mas os bloquistas não se demitirão das suas responsabilidades, disse hoje Catarina Martins.
O ministro do Ambiente faz um balanço positivo da implementação do plano-piloto da Peneda Gerês que reforçou as comunicações móveis, o número de vigilantes e a prevenção nesta área, onde se registou, este ano, menos área ardida.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, disse hoje que a proposta de Orçamento de Estado para 2018 (OE2018) já prevê um investimento de 90 milhões de euros na floresta, mas que esse montante será revisto.
A Associação Raiz Permanente (ARP) nasceu no seio da comunidade de permacultores da região afetada pelo incêndio de junho, em Pedrógão Grande, e pretende ter um papel ativo numa reflorestação responsável e que não promova monoculturas.
O Sistema de Informação Cadastral Simplificada recebeu, mesmo antes da entrada em vigor, 80 pedidos de agendamento para a georreferenciação de 2.948 prédios em seis dos dez municípios que integram o projeto-piloto, revelou hoje o Ministério da Justiça.
Os dez municípios que integram o projeto-piloto do cadastro têm cerca de 86,4% do total da área física sem registo no Instituto dos Registos e do Notariado (IRN), revelou hoje fonte do Ministério da Justiça.
Os Parques Naturais do Douro Internacional, de Montesinho e do Tejo Internacional, a Reserva Natural da Serra da Malcata e o Monumento Natural das Portas de Ródão vão ter projetos de “prevenção estrutural” contra incêndios e de restauro.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, apelou hoje a que exista uma "enorme discussão" que leve à convergência de um "pacote eficaz" no Orçamento de Estado para 2018 (OE2018) que responda às necessidades sentidas após os últimos incêndios.
Portugal perdeu 4% de área arborizada em 2016, sendo responsável por metade das florestas ardidas na União Europeia, devido à prevalência de eucaliptos, má gestão de solos e falta de prevenção, revela um relatório do Global Forest Watch.