"Trezentos e setenta milhões de euros já constavam da proposta inicial e 300 milhões de euros serão apresentados na fase da especialidade, que é o resultado do conjunto do esforço que vimos ser necessário mobilizar, seja para a reconstrução, seja para dar execução, em 2018, já de parte significativa da resolução do Conselho de Ministros do passado dia 21 de outubro", revelou António Costa.
Durante a assinatura de um protocolo para uma linha de crédito de apoio às empresas afetadas pelos incêndios de 15 de outubro, que decorreu ao final da tarde em Vouzela, António Costa evidenciou a necessidade de se conseguir responder, simultaneamente, a todos os desafios que se colocam no horizonte.
"No horizonte do longo prazo, para entender o desafio das alterações climáticas. No horizonte do médio prazo, para responder às necessidades de revitalização do interior e ainda para podermos ter uma floresta mais ordenada", referiu.
Já em termos de desafios a curto prazo, o primeiro-ministro destacou a resposta às necessidades de habitação, mas também de reanimação da atividade económica.
Ao longo da sua intervenção, António Costa disse ainda que "é reconfortante ver que a solidariedade se mantém", quase um mês depois "da tragédia", e que "a capacidade de resposta no terreno é efetiva".
"Desde os autarcas, aos empresários, às populações, todos temos as mãos postas na obra para que se cumpra este nosso dever de reconstruir o país, de reerguer estes territórios", concluiu.
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