Torna-se urgente impedir um aumento da temperatura média da Terra superior a 1.5° grau Celsius, sendo que a descarbonização da economia e dos transportes têm um papel significativo, com especial destaque para a mobilidade elétrica.
Algumas dicas para que os deputados aprendam a usar todas as potencialidades das novas tecnologias na Assembleia da República. Partilhar ficheiros, destruir provas, e não aldrabar o sistema “sem querer”, são alguns dos tópicos deste manual.
Sou muito pouco voyeur da desgraça alheia, não vejo reality shows, nem sequer abrando na estrada para ver melhor um acidente. Acho até deplorável que tanta gente o faça, como se as nossas próprias vidas não fossem já um acidente constante. Mas assisto com certo gáudio ao espectáculo trágico que o mu
Passaram mais de 3 anos da assinatura do Acordo de Paris sobre o clima, e as evidências dos riscos de aquecimento do Planeta são preocupantes, as catástrofes climáticas cada vez mais frequentes e a intervenção de todos os cidadãos, instituições e países, cada vez mais urgente para mudar o rumo do no
Anos antes de Cristo nascer, um povo bem moreno, cabelo negro, subiu até aqui, olhou em volta, entre o vulcão e o lago: ficou. Mil e tal anos depois desapareceu.
O envelhecimento demográfico é, como bem sabemos, fruto de progressos que a humanidade alcançou em vários domínios: o aumento da longevidade associado à melhoria da qualidade de vida – melhoria dos cuidados de saúde, educação e rendimento – e o declínio da natalidade associado à escolarização, emanc
Katowice, cidade polaca de tradição industrial e capital da Silésia é, entre 2 e 14 de dezembro, a capital global da luta contra as alterações climáticas. A medida de avaliação do sucesso ou do insucesso de mais esta cimeira do clima não poderá voltar a ser as palavras, mas sim a dimensão e a credib
Nesta época de eventos planetários em tempo real, uma reunião do G20 é um espectáculo mediático em que os principais protagonistas – aqueles que realmente têm importância mundial, por serem muito ricos, ou muito fortes, ou muito maus – executam uma coreografia complicadíssima, multi e bilateral, em
Está visto que as eleições europeias de maio próximo vão ser dominadas pela discussão sobre a hostilidade de muito eleitorado ao sistema político dominante. Muito vai girar em volta do avanço do populismo radical e da ameaça de valores que levantaram a união da Europa.
Não é que não haja quem dê livros pelo Natal. Mas não é uma tradição portuguesa, sei-o bem. É apenas mais uma opção, entre muitas. E é pena. Porque um livro sabe melhor do que chocolates.
Não discrimino pessoas pelas suas crenças religiosas já que trato todas as religiões por igual, pois acho que são todas uma treta. No entanto, discrimino pessoas pelo facto de falarem alto aos telemóveis em espaços públicos.
Vivemos em estranheza. Estranha-se a diferença para se estranhar ainda mais a igualdade. Estranha-se o desconforto da liberdade alheia para se entranhar a convenção pessoal que nos foi imposta e que nós tanto tememos questionar.
A língua evolui, contamina-se, é um tecido vivo e não pretendo ser purista da língua, longe de mim. O que me aborrece é perceber que diminuímos o vocabulário à conta da facilitação da leitura e da escrita e que não temos cuidado com a língua que nos dá identidade.
Absorvidos pela polémica das touradas, com a desgraça de Borba, ou talvez as peripécias do Brexit, não prestamos muita atenção ao que se passa nas longínquas costas do Pacífico, que incluem desde os países a que costumamos chamar de “orientais” até às margens do continente americano. Mas o efeito bo
«A Rússia é, neste momento, um país caído. A economia está devastada, há criminalidade violenta e um sem-número de problemas sociais graves. Para ampliar a aura de declínio, o país continua a ser defendido no resto do mundo pelos redutos mais patéticos - saudosistas que olham para o Kremlin pós-sovi
Bernardo Bertolucci é um dos últimos de uma sequência de gerações de cineastas italianos que, com inteligência, sensibilidade, poesia, requinte e técnica apurada, mudaram o cinema oferecendo-nos filmes muitas vezes transgressores, sempre preciosos, maravilhosos. São filmes que nos deram outra visão
Tijuana é uma cidade de fronteira. Fica no México, em Baja Califórnia, a cerca de 6 horas a pé e a 45 minutos de carro da cidade de San Diego, nos EUA. É lá que estão cerca de 6000 pessoas que vieram principalmente das Honduras e de El Salvador em busca de uma vida em paz. Mas os EUA estão cada vez
Cada doido, sua mania. Oiço falar dos Sentineleses, a tribo isolada que matou um maluc... missionário que lá quis ir — e a primeira coisa que penso é: como será a língua deles?