Pelo menos é o que indica a legislação da maioria dos países europeus, segundo um relatório da Amnistia Internacional. O mesmo que sugere que 20 dos 28 países da União Europeia têm leis sobre os crimes sexuais desactualizadas. Só o facto de usarmos o termo “desactualizadas” para este tipo de crimes
Abraçar os assassinos, atirar nos esfomeados. É a pornografia política do milénio. Que os bárbaros do sul morram nas terras deles, aquelas que o norte sugou.
A propósito da Conferência Anual do Plano Nacional de Leitura, a comissária, Teresa Calçada, disse: “Como não é tribal entre nós ler, mesmo os miúdos que lêem têm tendência a ler menos, ou a dizerem que não lêem, ou a acomodarem-se nisso, porque não é uma prática bem-vista. Nenhum miúdo se esconde d
A minha juventude, os meus anos formativos, desenrolaram-se mais por terras espanholas do que pelo Ribatejo (faz sentido: fui do grunge e do punk, e Santarém é a capital do Gótico). Talvez por isso, ainda hoje sinto que me chega ao nariz um hálito castelhano quando o tema é a tourada. Por muito que
Com a nomeação de Matthew Whitaker [para o lugar de Jeff Sessions], o novo Ministro interino passa não só a ter acesso a todas as informações da investigação sobre o alegado conluio entre a campanha presidencial de Trump e os russos em 2016 (que Robert Mueller tem mantido secretas), como pode vetar
"É fundamental que todos aqueles que batalham diariamente, de modo mais visível ou menos visível, pelos direitos de todas as crianças e jovens, se unam, questionando intensamente, por exemplo, sobre o grau de importância política que Portugal atribui hoje às questões da pobreza infantil." Análise em
A ele ninguém o cala e ainda bem. Declarou Alegre, “(...) sou pelas pessoas e sou por qualquer coisa de sagrado que há na corrida, qualquer coisa de sagrado muito antigo. Quem não percebe isso também não percebe a poesia, não percebe a literatura”. Ora, se quem não percebe a tourada não entende a li
Os rankings de escolas e as análises comparativas entre as próprias instituições educativas e alunos constituem meios de pressão sobre os professores e impõem grelhas de análise que contribuem para a própria formatação do que se entende ser o sucesso escolar. Assim, o grande desafio que se impõe na
Muito da França ficou neste fim de semana refém de um inédito protesto que está para continuar: centenas de milhares de pessoas bloqueiam estradas, ruas, túneis, portos e aeroportos em ação direta contra o caro custo de vida. Os sucessivos aumentos do preço dos combustíveis são o pretexto imediato.
As preocupações abstractas são frequentemente independentes da felicidade ou da infelicidade de pessoas concretas. Mudar o Mundo todo distrai, por vezes, de mudarmos o de alguns que nos estão próximos.
Ora, hoje, mais do que tentar escrever alguma coisa, apetece-me recomendar as palavras de outros. Não, não são recomendações de Natal. Não ofereça estes livros: quando os comprar, fique com eles e leia-os do princípio ao fim. Depois, compre-os novamente e ofereça-os a quem quiser.
Será que o IRA (Intervenção e Resgate Animal) é uma organização terrorista de extrema-direita ou um grupo de justiceiros? Não sabemos, mas o que sabemos é que a TVI fez uma reportagem tendenciosa.
Esta semana, no México, dois homens foram queimados vivos, à porta de uma esquadra policial, por uma multidão furiosa. Qual a razão? Um rumor espalhado no WhatsApp, que dizia que as vítimas eram sequestradores de crianças.
Mortos pelo WhatsApp, como quem diz. Foram mortos por pessoas imbuídas desse bonito espírito que prolifera entre as sinapses de debilitados cérebros e as extremidades dos dedos do corpo correspondente que o vomitam em forma de palavras para as redes sociais: o ódio.
Não há como não gostar dos ingleses. Também não há como não sentir um prazer maldoso a ver que eles, que sempre nos tramaram, estão agora a tramar-se a si próprios.
Já há redes de voluntários em Portugal a defender o que está em perigo no Brasil. Mas é essencial que poderes e instituições em Portugal também se envolvam. Bolsas, fundos, parcerias, acolhimentos, todo o tipo de apoios.
Há pessoas que só nos interessam pela utilidade que demonstram ter na nossa existência. Exemplos comezinhos: a alma caridosa que muda o pneu ou arranja o mecanismo do secador da roupa; a outra alma caridosa que nos ajuda a preencher o formulário do IRS ou do IVA; aquela outra que nos dá a mão numa h
A comunicação social tem sido criticada por diversas razões, algumas políticas, outras por puro preconceito. A conjuntura não lhe tem sido favorável; por um lado a proliferação de autocratas que veem os media como um inimigo, por outro a diminuição de receitas, desviadas para as plataformas digitais
Telemachus nasceu há 27 anos, na Califórnia, de uma família de emigrantes gregos. Os pais quiseram seguir a mitologia grega e deram-lhe, por isso, o nome do filho de Penélope e do herói Odisseu. Mas os amigos sempre o trataram por Tel. Alistou-se na marinha dos Estados Unidos e era escuteiro.
Vamos crescendo e percebendo que aldrabar o sistema faz parte da vida e que são esses batoteiros que vemos na escola e que nos passam pela direita sem pedir autorização que chegam a cargos de poder.
O meu filho mais velho fez seis anos. Houve uma festa. Nessa festa, recebeu prendas. Nessas prendas, havia duas iguais. Posto isto, havia que trocar uma delas. Por essa razão — e só por essa — tivemos de ir a um centro comercial. Aqui fica o relato possível dessa tarde de horror.
Basta, basta, basta de humanouradas! Como é que em pleno 2118 ainda se continua a achar que espetar ferros nas costas de humanos não é uma barbárie? É uma vergonha para todos nós enquanto robôs que ainda tantos se divirtam desta forma com o sofrimento humano como se de um espectáculo cultural se tra