Os sindicatos que representam cerca de 1.800 tripulantes de cabine da Ryanair em Espanha desconvocaram esta quarta-feira a greve prevista para esta quinta-feira e domingo, depois de terem chegado a acordo com a transportadora irlandesa.
A transportadora aérea Ryanair enfrenta na terça-feira a primeira de três greves dos tripulantes de cabine nas bases espanholas convocadas pelos sindicatos USO e Sitcpla, para exigir a aplicação da lei laboral nacional e não a irlandesa.
A Ryanair confirmou esta quinta-feira a assinatura de um "acordo de reconhecimento sindical" com o Sindicato Nacional de Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), segundo disse fonte oficial da transportadora aérea à agência Lusa.
O Sindicato Nacional de Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) anunciou hoje que chegou a acordo com a transportadora Ryanair, para a implementação da legislação laboral nacional nos contratos de trabalho dos tripulantes de cabine em Portugal.
A companhia aérea irlandesa Ryanair chegou a acordo com o sindicato de tripulantes de cabine alemão Ver.di, tendo assinado os “contornos de um contrato coletivo de trabalho (CCT) e plano social”, disse a transportadora.
A eventual cobrança pela Ryanair de quatro euros aos passageiros com voos marcados para hoje e quinta-feira e que, por indisponibilidade dos serviços online da companhia, tiveram de fazer check in antecipado "é ilegal", alerta a Deco.
A presidente do SNPVAC, Luciana Passo, disse esta terça-feira à Lusa ver “com grande satisfação” a recomendação da Assembleia da República (AR) para que o Governo faça a Ryanair aplicar a legislação laboral portuguesa.
Os seis tripulantes da Ryanair envolvidos na divulgação nas redes sociais de uma fotografia captada no aeroporto de Málaga, Espanha, foram despedidos e o sindicato já prometeu agir em conformidade, disse a presidente do SNPVAC à Lusa.
A Assembleia da República recomenda ao Governo que “desenvolva diligências” junto da companhia aérea Ryanair e respetivas agências de recrutamento para que aplique a legislação portuguesa nas relações laborais.
A Ryanair informou hoje estar a negociar com sindicatos para aplicar legislação local em contratos de funcionários, num comentário à carta assinada por cinco governantes europeus a instar a companhia aérea irlandesa a concluir acordos laborais.
A Ryanair pagou esta segunda-feira mais de 5.500 euros para impedir a penhora de uma aeronave no aeroporto do Porto, devido ao incumprimento da sentença a que foi condenada para indemnizar passageiros por atrasos em voos, revelou um advogado.
O lucro da Ryanair desceu 7% para 1,2 mil milhões de euros, em seis meses até 30 de setembro, informou hoje a transportadora aérea, que registou, porém, a subida de receitas e de passageiros.
O Sindicato dos Pilotos esclareceu hoje que as negociações com a Ryanair vão prosseguir visando a obtenção de um Acordo de Empresa com melhores condições de trabalho, pois o já acordado refere apenas princípios relativos à antiguidade.
A Assembleia da República rejeitou hoje um projeto de resolução do PCP pelo fim da concessão a privados da Fertagus e integração dos serviços em causa, ligação ferroviária entre Lisboa e Setúbal, à CP.
A Autoridade para a Condições do Trabalho (ACT) remeteu para o Ministério Público autos por violação da lei da greve nas paralisações da Ryanair, por “substituição de grevistas” e “coação”, segundo a inspetora-geral, Luísa Guimarães.
O presidente executivo da companhia aérea Ryanair, Michael O'Leary, disse hoje que a empresa recusou ser ouvida na Assembleia da República (AR) sobre a sua situação laboral porque os gestores “não são políticos”, mas antes “pessoas de negócios”.
A Ryanair acusou hoje a ANA - Aeroportos de Portugal de criar um “monopólio francês” em Lisboa por não permitir um aumento da capacidade aeroportuária nem apostar no Montijo, continuando antes a subir as taxas cobradas às companhias.
A companhia aérea Ryanair anunciou hoje que vai investir cerca 100 milhões de euros para criar 12 novas rotas em Portugal para o verão de 2019 a partir de todas as bases, pretendendo continuar a apostar no país.
A companhia aérea irlandesa Ryanair reduziu a sua previsão de lucro para este ano fiscal em 12%, devido às greves dos funcionários, indemnizações a clientes e aumento do preço do petróleo.
Um especialista em segurança aeronáutica classificou hoje como “muito grave”, com potenciais “consequências catastróficas”, o incidente do avião da Ryanair que embateu numa roda de um trem de aterragem, caído na pista, durante a descolagem do Porto.
A transportadora aérea Ryanair garantiu hoje que 400 voos partiram pontualmente esta manhã, apesar da “lamentável e desnecessária greve” em seis países, incluindo Portugal, onde foram cancelados pelo menos 37 voos.
Um avião da Ryanair embateu numa roda de um trem de aterragem, que se encontrava na pista, durante a descolagem do Aeroporto do Porto, na terça-feira, disseram hoje à agência Lusa fontes ligadas ao setor aeronáutico.
Pelo menos seis voos da Ryanair que deveriam ter saído hoje de manhã dos aeroportos de Lisboa e do Porto foram cancelados por causa da greve do pessoal de cabine da transportadora aérea de baixo custo.
O pessoal de cabine da transportadora aérea de baixo custo Ryanair está hoje em greve em vários países europeus, entre os quais Portugal, o que vai levar ao cancelamento de mais de uma centena de voos.