Em comunicado, a Ryanair avançou que o acordo “cobrirá todos os tripulantes da Ryanair com base na Alemanha”.
Além disso, “este acordo [que será agora sujeito a votação por parte de todos os tripulantes] confirma a aplicação da legislação laboral alemã aos tripulantes da Ryanair e aportará aumentos salariais e outros benefícios a todos com base na Alemanha ao longo dos próximos dois anos”, garantiu a companhia aérea.
A empresa salientou ainda “que os seus tripulantes com base em Itália votaram esmagadoramente (88%) a favor do CCT assinado recentemente entre a Ryanair e os três principais sindicatos de tripulantes de cabine – FIT CISL, ANPAC e ANPAV.
"Este CCT, que inclui aumentos salariais e outros benefícios, entrará agora em vigor para todos os tripulantes em Itália durante os próximos três anos”, refere.
A transportadora recordou também a assinatura de “novos acordos de reconhecimento com sindicatos de tripulantes de cabina na Grécia (RACU) e na Suécia (UNIONEN). A Ryanair irá agora trabalhar com estes sindicatos em CCT que cobrirão a longo prazo todos os tripulantes na Grécia e Suécia”, avançou o mesmo comunicado.
A empresa assinou em outubro outros acordos com estruturas sindicais do Reino Unido, de Itália e de Portugal, abrangendo os pilotos da empresa nestes países.
Recorde-se que a companhia aérea 'low-cost' enfrentou várias greves por parte dos trabalhadores, que, entre outras coisas, protestaram o facto de não serem aplicadas as leis nacionais aos contratos de trabalho.
Em Portugal, a Ryanair disse ter chegado a um acordo com o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) que será a base para compromissos quanto à antiguidade e transferência de base.
Porém, perante este anúncio, o SPAC emitiu um comunicado esclarecendo que o que foi acordado com a Ryanair “reporta-se a um aspeto particular de uma negociação mais vasta e que está em curso”.
Em Espanha, a transportadora disse ter assinado um acordo de reconhecimento com o sindicato espanhol de pilotos SEPLA, estimando que, no início de 2019, entrem em vigor contratos coletivos locais para os funcionários da companhia aérea naquele país.
Na Bélgica, a empresa conseguiu assinar acordos coletivos de trabalho com os sindicatos CNE-CSC e LBC-NVK, que abrangem os pilotos e a tripulação de cabine sediada no país, que entram em vigor no início de 2019.
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