O secretário-geral do PS afirmou hoje que o cronómetro da carreira dos professores vai voltar a contar para efeitos de progressão, mas que a reposição imediata e total dos anos de congelamento custaria 650 milhões de euros.
O secretário geral da Federação Nacional da Educação (FNE), João Dias da Silva, disse hoje que os professores devem dar uma “resposta forte” na greve de quarta-feira, após uma reunião com elementos do Governo.
O líder do CDS-PP/Açores defendeu hoje a contabilização dos anos de serviço congelados para efeitos de progressão da carreira dos docentes no arquipélago, reivindicando que o Governo Regional, do PS, “cumpra com a sua palavra”.
O pagamento do tempo de serviço prestado pelos professores durante os anos em que as carreiras estiveram congeladas iria pôr em causa os próximos Orçamentos do Estado, disse hoje fonte do Governo.
O secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, apelou hoje para uma “greve histórica” de professores na quarta-feira, após uma reunião de quase quatro horas com o Governo.
Os professores do Ensino do Português no Estrangeiro (EPE) vão aderir à greve dos professores, na quarta-feira, convocada por várias federações de sindicatos em Portugal, anunciou hoje o Sindicado dos Professores nas Comunidades Lusíadas (SPCL), em comunicado.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) vai manter a greve e manifestação junto ao parlamento, na quarta-feira, apesar da ausência do ministro da Educação, hoje internado, disse à Lusa o secretário-geral da estrutura sindical.
Os dois maiores sindicatos de professores são recebidos hoje no Ministério da Educação para discutir o descongelamento das carreiras previsto na próximo Orçamento do Estado, mas duvidam que haja mudanças capazes de suspender a greve de quarta-feira.
O presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, vai receber na próxima semana representantes dos dois sindicatos de professores da região, disse hoje à agência Lusa fonte do seu gabinete.
Escolas fechadas, alunos sem aulas e professores na rua é o cenário traçado por sindicatos e diretores escolares para quarta-feira, dia de greve geral e concentração frente ao parlamento, enquanto o ministro debate o Orçamento do Estado.
A greve dos professores à primeira hora de trabalho, que começa hoje, deverá afetar o rendimento dos alunos e funcionamento das escolas, mas será pouco visível, segundo a associação nacional de diretores escolares.
A Federação Nacional da Educação (FNE) pediu hoje, numa carta aberta dirigida ao primeiro-ministro, o reconhecimento do tempo de serviço dos professores para efeitos de descongelamento das carreiras, à semelhança dos restantes trabalhadores da administração pública.
Oito estruturas sindicais de professores entregaram hoje no Ministério da Educação um documento reivindicativo para o descongelamento das carreiras docentes, exigindo a abertura de um processo negocial.
O presidente da associação dos diretores de escolas defendeu hoje que o Governo regulamente o que é componente letiva e o que não é, no dia em que os docentes iniciaram uma greve parcial às atividades não letivas.
Os professores iniciam hoje uma greve às atividades que consideram estar irregularmente inscritas na componente não letiva do seu trabalho, como o apoio ao estudo.
O primeiro-ministro António Costa, assegurou hoje que as carreiras dos professores vão ser descongeladas, tal como “vai acontecer para toda a administração pública”, mas isso não significa, para ninguém, que vá existir uma reconstrução da carreira.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, garantiu hoje que irá “lutar radicalmente pelos direitos dos professores” no que toca à contagem do tempo de serviço no âmbito do descongelamento das carreiras.
Cerca de uma centena de professores esperava hoje o Presidente da República na Ribeira Grande, São Miguel, no segundo protesto de docentes que Marcelo Rebelo de Sousa teve na visita às ilhas do grupo oriental dos Açores.
Os professores que se dizem indevidamente excluídos dos concursos concentraram-se hoje, no Porto, para exigir ao Ministério da Educação que resolva a situação com “a maior brevidade possível”, lembrando estar há 107 dias na “incerteza e angústia”.
O presidente do Sindicato dos Professores da Madeira (SPM), Francisco Oliveira, contestou hoje junto do secretário regional da Educação a carência de professores nas escolas do arquipélago, afirmando faltarem três dezenas de docentes.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anunciou hoje uma greve a 27 de outubro em defesa dos direitos, das carreiras, da estabilidade e dos salários, juntando-se assim à paralisação nacional da administração pública.
Educadores e professores do ensino básico e secundário vão fazer greve parcial no último mês de aulas do primeiro período, que poderá estender-se ao segundo, caso a tutela ignore as reivindicações sobre horários de trabalho.
A Fenprof acusou hoje o Ministério da Educação de não ter aberto 713 vagas de quadro, exigindo agora a “reparação da ilegalidade” por parte da tutela, que diz que vai analisar a lista dos docentes excluídos remetida pelos sindicatos.