O parlamento dos Açores condenou esta quinta-feira por unanimidade o reconhecimento recente do presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, de Jerusalém como capital de Israel.
O Bloco de Esquerda (BE) pediu hoje ao Governo que assuma “uma posição firme” contra uma eventual candidatura de Israel ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Um projeto de resolução contra o reconhecimento pelos Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel está a ser preparado na ONU para demonstrar o isolamento dos norte-americanos no Conselho de Segurança, disseram fontes diplomáticas esta quarta-feira.
O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, considera que os Acordos de Oslo, ou qualquer outro firmado posteriormente, deixaram de estar em vigor devido à posição dos Estados Unidos que reconheceu Jerusalém como capital de Israel.
Milhares de pessoas responderam hoje a um apelo do Hezbollah e concentraram-se no sul de Beirute em protesto contra a decisão do reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, anunciada na quarta-feira pelo Presidente dos EUA Donald Trump.
O ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou hoje, em Bruxelas, que o Governo português transferirá a sua representação diplomática em Israel de Telavive para Jerusalém no "exato dia" em que transferir também para esta cidade a representação na Palestina.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, recebeu hoje, em Paris, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, num ambiente de tensão no Médio Oriente, pela decisão norte-americana de considerar Jerusalém a capital do Estado judaico e de ali instalar a embaixada.
O exército israelita disse este domingo que destruiu um túnel construído pelo grupo militar Hamas entre Gaza e o seu território, e que entrava algumas centenas de metros em Israel.
O presidente iraniano disse hoje que os Estados Unidos e o sionismo "não terão êxito" no que classificou de conspiração, relativamente ao reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, advertindo que os povos islâmicos "libertarão" a cidade santa.
A polícia libanesa lançou hoje gás lacrimogéneo contra os manifestantes que protestavam em frente à embaixada dos Estados Unidos, em Beirute, contra a decisão de o presidente Donald Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
A Fatah, movimento secular e moderado ao qual pertence o Presidente da Autoridade Nacional Palestiniana, Mahmud Abbas, pediu que seja dada continuidade às manifestações contra a decisão dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
O presidente palestiniano, Mahmud Abbas, não se reunirá com o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, que visitará a região este mês, em resposta à decisão de Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
A Coreia do Norte voltou a apelidar Donald Trump de "senil", depois da decisão do presidente dos Estados Unidos em reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, segundo um comunicado divulgado este sábado pela imprensa estatal.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Liga Árabe reúnem-se este sábado de emergência no Cairo, Egito, para discutir a decisão dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
Pelo menos dois palestinianos morreram nos bombeamentos do exército israelita este sábado de madrugada contra as forças militares do movimento islâmico Hamas na Faixa de Gaza, num total já de quatro vítimas mortais nos confrontos, revelaram autoridades palestinas.
O Presidente da República manifestou hoje "preocupação" com a situação israelo-árabe, no seguimento do anúncio da mudança da embaixada norte-americana de Telavive para Jerusalém, colocando-se ao lado do Governo e da Europa.
A ONU está "particularmente preocupada com os riscos de uma escalada de violência" na sequência do reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel pelos EUA, considerou o coordenador especial da ONU para o processo de paz no Médio Oriente.
Um palestiniano morreu hoje e dezenas de pessoas ficaram feridas, durante os protestos na Cisjordânia, Gaza e Jerusalém oriental, no âmbito do Dia da Ira.
Tendo os EUA declarado unilateralmente o vencedor, algo vai explodir, gente vai morrer, o mal vai dar-se bem, e os oportunistas do mal vão surfar. Se a ONU ou a Europa querem fazer cumprir as resoluções que aprovaram, este será um bom momento para fazer a diferença. Fazer algo, enfim.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, lançou hoje um apelo "à tranquilidade e à responsabilidade de todos" depois do anúncio dos Estados Unidos a reconhecer Jerusalém como capital de Israel, acerca da qual se mostrou crítico.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia disse hoje que o reconhecimento dos Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel "não é lógico" e "complica significativamente" a procura de soluções para o conflito entre árabes e israelitas.
As autoridades registaram hoje confrontos em Jerusalém e na Cisjordânia, entre as forças israelitas e palestinianos que protestavam contra o reconhecimento pelos Estados Unidos da cidade de Jerusalém como capital de Israel.
A polícia turca aumentou as medidas de segurança às representações diplomáticas de Israel e dos Estados Unidos no país, perante o provável reforço dos protestos contra a decisão norte-americana de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.