No início de uma reunião do grupo internacional de apoio ao Líbano, em Paris (França), numa declaração aos jornalistas, Macron manifestou a sua esperança de que a iniciativa de Washington, que na sua opinião, deveria ser objeto de uma negociação entre as partes, “não venha a trazer instabilidade à região”.
O Presidente francês classificou de “infeliz” o anúncio feito pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, ao reconhecer Jerusalém como capital de Israel, à margem da negociação com os palestinianos.
O primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, também se pronunciou sobre este assunto considerando que os apoios ao seu país a favor da estabilidade da comunidade internacional são “ainda mais urgentes” depois da decisão de Donald Trump.
Mas, além de defender que esta decisão do responsável dos EUA “complicará mais o processo de paz” entre palestinianos e israelitas, reiterou a sua “recusa” perante a nova posição norte-americana e a aposta numa solução de dois Estados que permita fazer também de Jerusalém a capital da Palestina.
Donald Trump anunciou, na quarta-feira, que os Estados Unidos reconhecem Jerusalém como capital de Israel e que vão transferir a sua embaixada de Telavive para Jerusalém, contrariando a posição da ONU e dos países europeus, árabes e muçulmanos, assim como a linha diplomática seguida por Washington ao longo de décadas.
Os países com representação diplomática em Israel têm as embaixadas em Telavive, em conformidade com o princípio, consagrado em resoluções das Nações Unidas, de que o estatuto de Jerusalém deve ser definido em negociações entre israelitas e palestinianos.
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