As Forças Armadas do Irão avisaram hoje os Estados Unidos que o mínimo ataque contra o seu território terá "consequências devastadoras" para os interesses norte-americanos na região.
Os Estados Unidos (EUA) pediram a realização na segunda-feira de uma reunião à porta fechada do Conselho de Segurança da ONU para falar sobre os últimos desenvolvimentos relacionados com o Irão, indicaram hoje fontes diplomáticas.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou hoje que ordenou um ataque contra o Irão em retaliação pelo abate de um avião não-tripulado ('drone') norte-americano, contudo a operação foi cancelada para evitar mortes.
A marinha indiana enviou dois navios de guerra para o Golfo de Omã, face às crescentes tensões entre os Estados Unidos e o Irão, anunciaram hoje as autoridades indianas.
Os Estados Unidos interditaram hoje os voos das companhias aéreas norte-americanas na zona onde o Irão abateu um aparelho não tripulado (drone), uma decisão que foi também anunciada de seguida por várias companhias aéreas internacionais.
O presidente dos EUA, Donald Trump, aprovou um ataque militar contra o Irão, como retaliação ao abate de um avião não tripulado [drone] norte-americano, mas a Casa Branca acabou por recuar na decisão, noticia esta sexta-feira o The New York Times.
O Irão anunciou hoje que pretende levar o caso do drone norte-americano abatido pelas forças iranianas "perante a ONU" para demonstrar que "os Estados Unidos mentem" e que Washington atacou a República Islâmica.
O Presidente russo, Vladimir Putin, comentou hoje o caso do drone americano abatido pela força aérea iraniana, avisando os Estados Unidos para as consequências do uso da força contra o Irão.
O comandante dos Guardas da Revolução do Irão, o general iraniano Qassem Soleimani, disse hoje que o país "não tem qualquer intenção" de entrar em conflito com algum país do mundo mas "está pronto para a guerra".
Os Guardas da Revolução do Irão anunciaram hoje terem abatido um avião não-tripulado ('drone') norte-americano, em violação do espaço aéreo no sul do país, numa nova escalada de tensão entre Washington e Teerão.
O Irão insistiu hoje que apenas cumprirá os compromissos estabelecidos no acordo nuclear de 2015 se os restantes signatários o fizerem, adiantando que não prolongará o prazo do ultimato de 60 dias para que tal aconteça.
A China apelou hoje à contenção, após Washington anunciar o envio de mais mil soldados para o Médio Oriente e Teerão advertir que em breve ultrapassará o limite de produção de urânio enriquecido estipulado no acordo nuclear.
Os EUA decidiram enviar cerca de mil militares suplementares para o Médio Oriente em contexto de tensões acrescidas com o Irão, anunciou esta segunda-feira o chefe do Pentágono, Patrick Shanahan.
A União Europeia (UE) assegurou hoje que vai considerar que o Irão está a cumprir com as suas obrigações decorrentes do acordo nuclear, até que apareçam provas científicas de que está a desrespeitá-los.
O Kremlin pediu hoje contenção na atribuição de acusações "sem fundamento" sobre a autoria dos recentes ataques a dois petroleiros no golfo de Omã, alertando que o incidente pode destabilizar as bases da economia mundial.
O príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, disse hoje que "não hesitará" reagir a qualquer ameaça contra o reino, comentando a tensão com o Irão, após o ataque a dois petroleiros no Golfo de Omã.
O Governo japonês pediu hoje aos Estados Unidos mais provas para sustentar a afirmação de que o Irão é o responsável pelos ataques de quinta-feira contra dois petroleiros no Golfo de Omã.
O Irão "protestou veementemente" com a Inglaterra depois de Londres ter manifestado a sua concordância com os Estados Unidos sobre a responsabilidade iraniana no ataque a dois petroleiros no Golfo de Omã.
O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Jeremy Hunt, afirmou hoje que a responsabilidade pelos ataques na quinta-feira a dois petroleiros no Golfo de Omã é "quase de certeza" do Irão.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, disse hoje que os ataques a dois petroleiros no mar de Omã, na quinta-feira, "têm a assinatura" do Irão, baseando-se num vídeo entretanto divulgado pelo Pentágono.
Os EUA divulgaram um vídeo que dizem mostrar a Guarda Revolucionária iraniana a remover uma mina por detonar de um dos petroleiros atacados no mar de Omã, sugerindo que Teerão estaria a tentar retirar provas do seu envolvimento.
O Governo iraniano acusou hoje Washington de "sabotagem diplomática", depois dos Estados Unidos terem acusado Teerão de ser responsável pelos ataques de quinta-feira contra petroleiros no mar de Omã.
O Presidente iraniano, Hassan Rouhani, lamentou hoje que a Europa não tenha "tomado qualquer medida prática" para salvar o acordo nuclear de 2015 após a retirada do tratado, em maio do ano passado, dos Estados Unidos.