Um investimento de 25 milhões de euros vai ser preciso "para retomar a atividade turística" nos concelhos do Centro do país afetados pelos incêndios de junho, disse à Lusa o presidente da Turismo Centro.
Especialistas defenderam hoje que o conhecimento científico e tecnológico sobre prevenção e combate a fogos florestais existe em Portugal, mas não está a chegar aos operacionais nem às populações por "opção política".
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, pediu hoje a demissão da ministra da Administração Interna e do ministro da Defesa Nacional, considerando-as inevitáveis porque estes governantes “não souberam estar à altura das suas responsabilidades”.
A reconstrução e investimento na zona da região Centro afetada pelos incêndios que deflagraram em 17 de junho vai contar com o recurso a fundos públicos, fundos europeus e outros, como seguros ou fundos privados.
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, disse hoje que o Governo vai apresentar uma candidatura ao fundo de solidariedade da União Europeia, que pode representar uma ajuda adicional de cerca de 11 milhões de euros.
Os prejuízos diretos dos incêndios que começaram na região Centro no dia 17 de junho, nomeadamente em Pedrógão Grande e Góis, ascendem a 193 milhões, estimando-se em 303 milhões o investimento em medidas de prevenção e relançamento da economia.
O Governo reúne-se na segunda-feira, em Figueiró dos Vinhos, com os presidentes de câmara dos concelhos afetados pelos incêndios que em junho destruíram milhares de hectares na zona Centro de Portugal, apresentando nessa ocasião medidas para reparação de danos.
O incêndio que deflagrou em Góis há uma semana e que consumiu mais de 20 mil hectares foi hoje dado como extinto às 13:00, disse o comandante operacional Carlos Tavares.
Os alunos da região centro que não fizeram provas nem exames nacionais devido aos incêndios vão poder realizá-los na segunda fase, sendo “equiparados a exames realizados na primeira fase, para todos os efeitos, incluindo o acesso ao ensino superior”.
A presidente da Câmara de Góis, Lurdes Castanheira, disse hoje que o município tem pela frente um trabalho em duas frentes, que passa por recuperar o que foi perdido no último incêndio e evitar que se perca mais.
O incêndio que deflagrou no passado fim de semana em Góis, distrito de Coimbra, deve ser extinto até sábado, disse hoje o comandante operacional Carlos Luís Tavares.
A operação de “rescaldo e vigilância” no perímetro do incêndio que deflagrou no sábado em Góis, distrito de Coimbra, está a ser feita hoje por 600 operacionais, apoiados por 140 meios terrestres.
Com o incêndio de Góis dominado, a azáfama continua no centro logístico montado nos bombeiros da vila, onde voluntários, muitos adolescentes, trabalham para assegurar as necessidades básicas de mais de mil operacionais.
Autarcas de Góis e Pampilhosa da Serra manifestaram hoje indignação pelo facto de os seus concelhos não estarem abrangidos pelo fundo de apoio à revitalização das áreas afetadas pelos incêndios, aprovado em Conselho de Ministros.
Quando o fogo chegou a Cadafaz, na terça-feira, a dúzia de habitantes fugiu para Góis pela estrada esburacada da montanha, deixando na casa mortuária um dos seus, que tinha morrido na véspera, de acidente.
"É só desolação em volta", resume Jorge Henriques, que hoje de manhã regressou ao Cadafaz, Góis, onde o seu pai nasceu e onde este habitante de Abrantes quer continuar a investir na produção de mirtilos.
Os moradores das aldeias serranas do concelho de Góis começaram hoje a avaliar os danos provocados pelos incêndios dos últimos dias nas suas propriedades e terrenos, ainda assustados pela dimensão do fogo e por reacendimentos pontuais.
O comandante operacional do combate ao incêndio de Góis garantiu hoje que já não há focos de fogo no perímetro controlado pelos bombeiros, mas alertou para eventuais reacendimentos devido à subida de temperatura e ventos fortes.
O comandante operacional da Proteção Civil Carlos Tavares informou esta manhã que o incêndio em Góis está dominado, assumindo porém a possibilidade de reativações.
Dezenas de bombeiros tentam vencer a escuridão e o terreno escarpado para evitar que o fogo chegue à aldeia da Candosa, a 15 quilómetros da vila de Góis, que escapou até agora apenas graças à ação dos habitantes.
O quinto dia consecutivo de combate aos incêndios em Pedrógão Grande (Leiria) e em Góis (Coimbra), arranca hoje com um cenário mais animador: um dos fogos está dominado e o outro reduzido a uma frente ativa.
O fogo em Góis, distrito de Coimbra, que começou sábado mantém-se com duas frentes ativas, mas o combate às chamas está a evoluir favoravelmente, disse o comandante operacional Carlos Luís Tavares.
Bombeiros especialistas da Andaluzia que chegaram hoje ao incêndio que começou sábado em Góis andavam hoje de archote na mão lançando fogo para tentar impedir a sua progressão.
O incêndio que lavra desde sábado em Góis provocou 18 feridos, todos eles ligeiros, disse aos jornalistas o comandante das operações de socorro, Carlos Tavares.