Num ponto de situação feito às 15:00, no posto de comando junto à aldeia de Cadafaz, Carlos Tavares explicou que houve “16 intoxicações pontuais por fumo”, resolvidas no posto do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) instalado em Góis. Também um popular e um bombeiro tiveram de ser transportados para hospitais, tendo o último sofrido uma entorse no pé.
No que respeita aos intoxicados, a maior parte deles são civis que estavam a sentir “algumas dificuldades respiratórias”.
“Os civis já estavam retirados [das aldeias evacuadas] e estavam quer em Góis quer em Pampilhosa da Serra e necessitavam de assistência porque são pessoas com alguma idade”, referiu.
Carlos Tavares informou ainda que só regressaram a casa habitantes de três aldeias: Sobral Bendito, Cabreira e Cadafaz.
“As pessoas estão bem, estão a ser assistidas quer pelo gabinete de ação social de Pampilhosa da Serra, quer de Góis, e não vamos arriscar enquanto houver instabilidade no terreno que provoque grandes reativações”, afirmou.
Segundo o responsável, se no final do dia houver condições, estas pessoas “vão regressar tranquilamente a casa”.
Ao todo são 150 as pessoas deslocadas das suas aldeias, quer em Pampilhosa da Serra quer em Góis, que estão aos cuidados da ação social dos respetivos municípios.
Cerca das 15:00 o incêndio de Góis mantinha duas frentes ativas com alguns reacendimentos, “que arrancam com violência porque está muito calor e algum vento a ajudar”.
“Temos uma frente perto do posto de comando, viradas à Pampilhosa da Serra, e outra mais pequena virada também ao concelho de Pampilhosa da Serra, mas mais a sul, na zona de Amoreira”, disse.
O objetivo continua a ser “dominar o incêndio até final do dia”.
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