A Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou, esta terça-feira, que planeia retirar mais de uma centena de pessoas gravemente doentes e feridas da Faixa de Gaza amanhã.
Mais de 30 pessoas morreram em ataques israelitas na Faixa de Gaza e na Cisjordânia ocupada entre a noite de segunda-feira e a manhã de hoje, de acordo com as autoridades e os meios de comunicação locais.
O exército israelita terá atacado o único hospital ainda em funcionamento no norte do território palestiniano. Ataque deixou membros das equipas de emergência feridos.
O Ministério da Saúde do governo do Hamas em Gaza anunciou hoje um novo número de mortos de 43.341 no território palestiniano desde o início da guerra com Israel, há mais de um ano.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) disse que seis pessoas, incluindo quatro crianças, ficaram feridas num ataque israelita contra um centro de cuidados de saúde primários no norte da Faixa de Gaza.
Pelo menos 19 pessoas ficaram esta madrugada feridas na cidade de Tira, no centro de Israel, após o impacto de um foguete lançado do Líbano, avançaram as autoridades israelitas.
Responsáveis das principais agências humanitárias da Organização das Nações Unidas (ONU) consideraram hoje que a situação no norte da Faixa de Gaza é "apocalíptica" e alertaram que toda a sua população está em "risco iminente de morte".
O vocalista da banda de rock Radiohead, Thom Yorke, foi visado por um ativista pró-palestiniano durante um concerto na noite de quarta-feira, em Melbourne, Austrália, levando a uma interrupção da atuação.
A interdição de Israel à agência UNRWA e o envolvimento de soldados norte-coreanos na agressão russa contra a Ucrânia são "uma escalada muito negativa" dos dois conflitos, afirmou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.
A organização não governamental (ONG) Médicos Sem Fronteiras (MSF) alertou que a lei israelita para proibir as atividades da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos vai "agravar a catástrofe humanitária palestiniana".
O exército de Israel anunciou hoje a realização de bombardeamentos contra a "zona humanitária" de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, que, de acordo com a imprensa palestiniana, causou vítimas mortais.
Israel anunciou, nesta segunda-feira, que tinha discutido com negociadores estrangeiros reunidos no Qatar um novo projeto de acordo sobre a libertação de reféns retidos na Faixa de Gaza, no decurso da guerra contra o Hamas no território palestiniano e contra o Hezbollah no Líbano.
O movimento xiita libanês Hezbollah anunciou nesta terça-feira a designação do seu número dois, Naim Qassem, para suceder o falecido líder Hassan Nasrallah, assassinado em 27 de setembro num ataque israelita na periferia sul de Beirute.
Irlanda, Espanha, Noruega e Eslovénia condenaram, nesta segunda-feira, em um comunicado conjunto, o voto no Parlamento israelita de uma lei que proíbe as atividades da agência da ONU para os refugiados palestinianos, a UNRWA, em Israel.
De acordo com as autoridades sanitárias do enclave palestiniano controladas pelo Hamas, o prédio de cinco andares atingido pelo bombardeamento albergava "centenas de civis deslocados".
O secretário-geral da ONU lembrou que "nenhuma legislação pode alterar" as obrigações internacionais de Israel, depois da aprovação de uma lei que pode ameaçar o trabalho da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos.
Os deputados israelitas aprovaram hoje uma lei que poderá ameaçar o trabalho da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA), que presta ajuda à população de Gaza, impedindo-a de operar em solo israelita.
As autoridades da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, pediram hoje à comunidade internacional para enviar cirurgiões para o enclave face à "prisão e deportação" de praticamente todo o pessoal médico do Hospital Kamal Aduan, no norte do território.
Cerca de 1.000 habitantes de Gaza morreram no norte da Faixa de Gaza sitiada, após 23 dias de ofensiva terrestre e aérea israelita, segundo as autoridades de saúde.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, está "chocado com o número horrível de mortes, feridos e destruição no norte" da Faixa de Gaza, onde o exército israelita continua as suas operações, disse hoje o porta-voz.
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) advertiu hoje que a situação no norte da Faixa de Gaza é "catastrófica", devido à devastação da guerra, com "operações militares intensas dentro e à volta das instalações de saúde".
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, está "profundamente preocupado com a continuação da escalada (de violência) no Médio Oriente", após os ataques israelitas no Irão, afirmou hoje o seu porta-voz num comunicado.