O número de mortos na guerra na Faixa de Gaza, estabelecido pelo Ministério era de 48.577. Esta quarta-feira, o número de mortos chegou a 49.547, segundo a mesma fonte.

Israel retomou os bombardeamentos da Faixa de Gaza na noite de segunda-feira, depois de uma trégua de quase dois meses.

Uma das milhares de mortes foi a de um funcionário estrangeiro da ONU num bombardeamento israelita na Faixa de Gaza, afirmou o Ministério da Saúde do território palestino, governado pelo Hamas. Outros cinco ficaram gravemente feridos.

"Um morto e cinco feridos graves entre os funcionários estrangeiros que trabalham para as instituições das Nações Unidas [foram] enviados para o hospital dos Mártires de Al Aqsa, em Deir al Balah, depois do bombardeamento na sua base no centro" do território, disse o Ministério da Saúde de Gaza.

Esta quarta-feira, Israel "efetuou vários bombardeios (...) que causaram a morte de 13 pessoas e deixaram dezenas de feridos, incluindo mulheres e crianças, em Khan Yunis (sul) e Cidade de Gaza", declarou à AFP Mahmud Basal, porta-voz da Defesa Civil.

Israel lançou na terça-feira uma onda de ataques de uma magnitude e violência sem precedentes desde a entrada em vigor de uma trégua a 19 de janeiro, com o objetivo de pressionar o movimento islâmico Hamas a aceitar a libertação de todos os reféns.

Mais de 400 pessoas morreram nos bombardeios de terça-feira, segundo as autoridades de Gaza.

A trégua foi alcançada com a mediação do Catar, Egito e Estados Unidos mais de 15 meses depois do início da guerra em Gaza, desencadeada pelos ataques do Hamas de 7 de outubro de 2023 contra Israel.

O aumento de mortes e o corte das negociações trouxe os israelitas à rua, em protesto contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Também os familiares dos reféns israelitas se manifestaram, na noite passada.

Israel. Manifestantes juntam-se em frente à residência oficial de Netanyahu
Israel. Manifestantes juntam-se em frente à residência oficial de Netanyahu
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