A despenalização da morte assistida volta a ser debatida no Parlamento a 20 de fevereiro. A decisão foi tomada esta quinta-feira na reunião de conferência de líderes.
Os cinco candidatos à liderança do CDS-PP “enterraram” politicamente alguns dossiês polémicos como a lei do aborto ou os casamentos entre pessoas do mesmo sexo, mas têm divergências quanto a um referendo sobre a eutanásia.
O deputado único do Chega, André Ventura, entregou hoje no parlamento um projeto de resolução que recomenda ao Governo que implemente "efetivamente a rede de cuidados paliativos" prevista antes de existir legislação sobre a eutanásia.
A eutanásia regressa ao debate no parlamento no próximo ano e um dos calendários possíveis é o primeiro trimestre de 2020, segundo deputados dos partidos com projetos sobre morte medicamente assistida, BE, PAN e PS.
O presidente do conselho nacional de Ética admitiu hoje ter “sinceras dúvidas” que o referendo seja o “instrumento mais útil” em democracia para ouvir “a maioria das pessoas”, questionado sobre uma eventual consulta sobre a eutanásia.
O diploma do PS que regula a eutanásia prevê a morte a pedido de um doente “em sofrimento extremo, com lesão definitiva ou doença incurável e fatal”, com parecer de, pelo menos, dois médicos e uma comissão de avaliação.
Investigadores da Faculdade de Medicina do Porto e do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS) alertaram hoje para a necessidade de tempo para realizar mais estudos que sustentem futura lei da morte antecipada em Portugal.
O CDS desafiou, mas o primeiro-ministro não respondeu hoje sobre qual a sua posição quanto à eutanásia, numa altura em que o tema volta ao parlamento através de um projeto do Bloco de Esquerda.
Destacados representantes das três religiões monoteístas – cristianismo, judaísmo e islão – assinaram e remeteram hoje ao Papa Francisco um documento no qual se afirmam firmemente contra a eutanásia e o suicídio assistido, que consideram “intrinsecamente e moralmente repreensíveis”.
Um tribunal holandês absolveu hoje uma médica que praticou a eutanásia numa paciente com "demência profunda", num caso considerado histórico para a justiça.
Quase 60% dos médicos são a favor da legalização da eutanásia em Portugal, revela um estudo desenvolvido por investigadores do CINTESIS – Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde e publicado na Revista Iberoamericana de Bioética.
A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos afirmou hoje que um ano após a rejeição da eutanásia os políticos continuam a “assobiar para o lado” sem investir em mais serviços e sem colmatar a “gritante falta” de recursos humanos.
O presidente da Associação Portuguesa de Bioética desafiou hoje os partidos políticos a colocarem no programa eleitoral a realização de um referendo sobre a eutanásia, a única forma que entende garantir um debate sério sobre a matéria.
Milhares de pessoas manifestaram-se hoje, em Paris, contra o aborto, apelando a que os médicos aleguem "objeção de consciência e deixem de efetuar o procedimento", mostrando-se ainda contra a procriação medicamente assistida e a eutanásia.
O dirigente bloquista José Manuel Pureza prometeu hoje o regresso à luta pela descriminalização da eutanásia, numa intervenção em que homenageou o falecido coordenador João Semedo e seu exemplo, na XI Convenção Nacional do BE, em Lisboa.
O deputado do PS Pedro Delgado Alves considerou hoje "claríssimo" que a despenalização da eutanásia é um passo que "será dado mais cedo ou mais tarde", defendendo a necessidade de "reforçar a posição maioritária" no próximo quadro parlamentar.
O parlamento vai perguntar aos organizadores da petição “Toda a Vida tem Dignidade”, contra a eutanásia, se ainda querem que seja discutida na Assembleia da República, decidiu hoje a Comissão de assuntos Constitucionais.
Depois de vários dias de polémica (e piadas) em torno do cartaz que Vera Guedes de Sousa segurava na manifestação que teve lugar à frente da Assembleia da República no dia em que foram chumbados os quatro projetos em debate para a despenalização da morte assistida, a jovem decidiu reagir em nota pub
Os velhinhos podem descansar, os vegetais também. A despenalização da eutanásia não foi aprovada na Assembleia da República e a moral e os bons costumes continuam intactos.
O presidente do PSD afirmou hoje, em Leiria, que se fosse deputado votaria a favor da despenalização da eutanásia e que a votação desfavorável "não vai mudar as suas convicções".
O Presidente da República recusou hoje partilhar a sua posição sobre a eutanásia, na sequência da rejeição pelo parlamento dos diplomas sobre esta matéria, afirmando que nada dirá sobre substância, o processo ou a forma.
O cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, considerou hoje que a rejeição no parlamento da despenalização da eutanásia mostra que é necessário avançar “no sentido da vida”, para uma sociedade mais inclusiva e “realmente solidária”.
O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, considerou hoje que “a saúde” foi a “grande vencedora” da votação no parlamento que chumbou a eutanásia e que demonstrou a “grande divisão” que existe nesta matéria.