Estas práticas devem, na opinião dos subscritores, ser “interditas sem exceção” e “toda a pressão ou ação sobre os pacientes para os incitar a por fim à própria vida é categoricamente rejeitada”.
A posição está contida num documento sobre o fim da vida das “religiões abraâmicas monoteístas”.
O texto foi solenemente rubricado no Vaticano por um representante de cada religião, entre os quais o rabino David Rosen, diretor dos assuntos religiosos do Comité Judaico Americano, Vicenzo Paglia, presidente da Academia Pontifica para a Vida, um representante do Metropolitan (ortodoxo) de Kiev, Hilarion, e o presidente do comité central da Muhammadiyah indonésia (associação sociocultural muçulmana), Samsul Anwar.
A ideia da declaração foi proposta ao Papa pelo rabino Avraham Steinberg, copresidente do Conselho Nacional Israelita de Bioética.
No documento autoriza-se também a objeção de consciência pelo pessoal de saúde de todos os hospitais e clínicas.
“Nenhum profissional de saúde deve ser contrariado ou submetido a pressões para assistir diretamente ou indiretamente à morte deliberada e intencional de um paciente através de suicídio assistido ou qualquer forma de eutanásia”, referem no texto.
Este direito, defendem, deve ser “universalmente respeitado”.
Comentários