O cabeça de lista europeu da CDU acusou hoje o PS de ter estado “sempre” alinhado “com as forças à direita” no Parlamento Europeu (PE), considerando “natural” que tal cause “algum incómodo” aos socialistas no plano político nacional.
O PS elegeu o combate à abstenção como elemento central, numa campanha com António Costa muito presente e com ataques políticos concentrados no PSD, embora nesta reta final tenham surgido críticas ao "euroceticismo" de PCP e Bloco.
A campanha do PSD às eleições europeias ficou marcada por críticas em crescendo às “políticas erradas” de António Costa e pela defesa de “propostas realistas” para a União Europeia contra a “miragem utópica” do PS.
“O voto acertado é no último quadrado” foi a frase mais repetida na campanha eleitoral europeia da CDU já que a coligação entre comunistas e ecologistas figura na 17.ª e derradeira posição dos boletins de voto de domingo.
O CDS-PP fez da campanha europeia uma primeira volta para as legislativas que serviu para o candidato Nuno Melo pôr o líder do PS, António Costa, e a baixa execução de fundos comunitários como alvos centrais.
Contra uma campanha de "ataques pessoais", a primeira candidata do BE ao Parlamento Europeu, Marisa Matias, focou-se nos temas europeus e na sua relação com Portugal, apontou à abstenção e criticou o PS pela "aliança bizarra" com os liberais.
O cabeça de lista do CDS às europeias, Nuno Melo, acusou hoje o “Governo absolutamente taticista” de não mostrar os números da execução orçamental para “esconder as más notícias” que possam “fazer dano” ao PS nas eleições.
O dia das eleições europeias vai ser marcado por céu pouco nublado ou limpo e temperaturas que vão oscilar entre os 26 e os 30 graus Celsius, disse à Lusa a meteorologista Madalena Rodrigues.
O processo de eleição dos 751 deputados do Parlamento Europeu para a legislatura 2019-2024 arranca hoje na Holanda e no Reino Unido, os dois primeiros países a votar num calendário que se estende até domingo.
Nuno Melo, cabeça de lista do CDS-PP, respondeu hoje ao “insulto escusado” do “comissário político” Eduardo Cabrita de associar os centristas à extrema-direita europeia, sugerindo-lhe que olhe para o extremismo dos seus parceiros, BE e PCP.
O cabeça de lista do PSD às europeias, Paulo Rangel, questionou hoje se o PS se está a “transformar no partido unipessoal” de António Costa, estranhando a ausência de antigos líderes na campanha socialista.
O secretário-geral do PS afirmou hoje que PCP e o Bloco de Esquerda afastaram-se do voto de protesto em Portugal, mas não o fizeram na Europa, considerando este tipo de posicionamento inútil para a resolução de problemas.
O candidato socialista europeu Pedro Marques desafiou hoje a esquerda em Portugal a clarificar a sua posição relativamente à saída do euro e a "parar de ser ambígua", porque os portugueses "têm de saber no que estão a votar".
O ministro das Finanças criticou hoje "o coro de penitentes" que se enganou em 2016 sobre o futuro de Portugal, e considerou que quem fala agora em "ilusionismo" falhou todas as metas e ignora o profissionalismo.
A líder e o candidato europeu do CDS juntaram-se hoje na baixa de Lisboa para uma arruada na Rua Augusta, entre muitos turistas e poucos eleitores portugueses, acreditando que não há impossíveis.
O cabeça de lista do partido Nós, Cidadãos! às eleições europeias, Paulo Morais, afirmou hoje que Portugal continua na “cauda” da Europa com os cidadãos a viver ou trabalhar em más condições.
O líder parlamentar comunista juntou-se hoje à caravana europeia da CDU, no Seixal, acusando PS, PSD e CDS-PP de darem "cambalhotas" políticas, confiante num bom resultado eleitoral, vencendo inclusive as sondagens negativas.
O cabeça de lista do partido Nós, Cidadãos! às eleições europeias, Paulo Morais, acusou hoje as televisões portuguesas de não darem a mesma atenção a todos os partidos, apesar de as expetativas da campanha estarem a ser “superadas”.
O presidente do PSD, Rui Rio, desvalorizou hoje as sondagens que apontam a derrota no partido nas europeias e garantiu que “seria irresponsável” qualquer cenário de demissão a quatro meses das legislativas.
A poucos dias das eleições europeias, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, mostrou, em Berlim, confiança na vitória dos partidos pró-europeus, sublinhando que o populismo e o nacionalismo “não vão vingar”.
O antigo líder do PSD Luís Filipe Menezes desafiou hoje o PS a trazer à sua campanha Vítor Constâncio e António José Seguro, que já presidiram ao partido, para demonstrar “unidade e que não têm nada a esconder”.
O dirigente socialista Eduardo Cabrita acusou hoje o CDS-PP de estar a "branquear" a extrema-direita europeia, sugerindo que o PS está mais próximo da CDU de Angela Merkel do que do CDS.
O cabeça de lista do PSD, Paulo Rangel, acusou hoje António Costa de ter “dois amores que em nada são iguais”, ligando-se a BE e PCP em Lisboa e tentando uma aliança com os liberais em Bruxelas.
Para o exercício eficaz da política seria de esperar que a sociedade estivesse interessada, desenvolvesse reflexão e pensamento. Parece que pouco importa e é realmente grave.