“O PS não está mais próximo de CDU de Merkel [na Alemanha], está próximo da CDU de Jerónimo de Sousa”, afirmou Melo num jantar-comício em Alcobaça, distrito de Leiria, em resposta ao ministro da Administração Interna, a quem chamou “comissário político”.
Para o ministro da Administração Interna, o CDS parece estar "novamente alinhado com a extrema direita europeia, com [o partido espanhol] Vox, com o senhor Órban da Hungria", razão pela qual a escolha de domingo, dia de eleições para o Parlamento Europeu, deve ser na Europa "que salva refugiados" no Mediterrâneo.
Hoje, no Barreiro, Setúbal, o dirigente socialista Eduardo Cabrita acusou o CDS-PP de estar a "branquear" a extrema-direita europeia, sugerindo que o PS está mais próximo da CDU de Angela Merkel do que do CDS.
Se o PS “quer falar de extremismos, fale à sua esquerda” e “olhe bem para BE e para PCP”, disse Melo, acusando os socialistas de terem levado “o extremismo ao poder em Portugal”, afirmou ainda.
Para Nuno Melo, numa escalada do tom usado contra os socialistas, “em Portugal há extremismo, é de esquerda, tem 20% dos votos e foi normalizado pelo PS” quando fez os acordos parlamentares de apoio ao Governo com os partidos à sua esquerda, BE, PCP e PEV.
"Em matéria de extremismos", afirmou, o CDS sempre foi claro, ao dizer: "Com extremismos não queremos nada, nem à esquerda nem à direita".
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