O ministro das Finanças disse hoje que o défice de 0,9% do PIB em 2017, isto sem incluir a recapitalização da CGD, foi conseguido sem cortes de despesa, destacando a redução conseguida no pagamento dos juros da dívida pública.
O Conselho de Finanças Públicas (CFP) estima um défice de 1%, em 2017, e de 0,7%, em 2018, abaixo dos previstos pelo Governo, assumindo que, com as políticas em vigor, Portugal terá um saldo orçamental positivo já em 2020.
O vice-presidente da Comissão Europeia Valdis Dombrovskis disse hoje que, mesmo que a recapitalização da CGD aumente o défice de 2017 para mais de 3% do PIB, Portugal não deverá regressar ao Procedimento por Défice Excessivo.
O líder comunista, Jerónimo de Sousa, condenou hoje a falta de investimento público em geral protagonizada pelo Governo, acusando-o de estar "amarrado" aos compromissos com a União Europeia (UE) como o défice ou a "redução inexpressiva da dívida".
A dívida pública recuou no terceiro trimestre de 2017 na zona euro (88,1%) e na UE (82,5%), com Portugal a manter a terceira maior entre os Estados-membros (130,8% do PIB), apesar de ter baixado, segundo o Eurostat.
Bruxelas admite que o défice de 2017 seja inferior a 1,4%, mas insiste que o de 2018 ficará cerca de 700 milhões de euros acima do previsto, devido à despesa com pessoal e às medidas acrescentadas ao orçamento.
A UTAO estima que o défice de 2017 fique próximo de 1,4% do PIB, depois de até setembro ter sido de 0,3% do PIB, devido a um "conjunto de pressões" que apenas se sentiram no último trimestre.
O Conselho de Finanças Públicas (CFP) acredita que o défice orçamental de 2017 será inferior a 1,4% do PIB, devido ao aumento da receita com impostos e à menor despesa com juros, alinhando com as previsões do Governo.
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou hoje que o défice de 2017 rondará “seguramente” o 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), “francamente” abaixo da meta inicial de 1,5%.
O défice das Administrações Públicas, em contas públicas, totalizou 2.084 milhões de euros até novembro, menos 2.326 milhões de euros do que no mesmo período de 2016, segundo divulgou hoje o Ministério das Finanças.
O défice orçamental das Administrações Públicas fixou-se em 393,9 milhões de euros até setembro, ou seja, 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O primeiro-ministro, António Costa, manifestou-se hoje confiante de que o défice de Portugal este ano vai ficar abaixo dos projetados 1,4%, num discurso em que defendeu que a mudança a operar em Portugal ter se ser "sustentável".
O défice das administrações públicas foi de 1.838 milhões de euros até outubro, "uma melhoria de 2.664 milhões de euros", segundo o Ministério das Finanças.
O défice orçamental até setembro foi de 569 milhões de euros, representando uma melhoria de quase 2.300 milhões de euros face ao mesmo período do ano passado, segundo divulgou hoje o Ministério das Finanças.
O défice está a diminuir a um ritmo superior ao previsto para o conjunto do ano, tendo caído até agosto quase o dobro do antecipado para 2017, segundo a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).
O Conselho de Finanças Públicas (CFP) está mais otimista e projeta agora que a economia cresça 2,7% este ano e que o défice orçamental fique nos 1,4% do PIB este ano, ligeiramente abaixo da meta do Governo.
O défice das administrações públicas foi de 2.034 milhões de euros até agosto, uma "melhoria de 1.901 milhões" face ao mesmo período de 2016, segundo o Governo, que justifica com aumento superior a 4% da receita.
O primeiro-ministro sustentou hoje que os dados do crescimento económico e da execução orçamental demonstram que a política do Governo está "no caminho" certo e defendeu que, quando é assim, há que "não mudar de caminho".
O presidente da República considerou hoje que os números do crescimento económico são "magníficos", que um défice de 1,9% é uma "notícia muito boa", mas alertou que estes dados devem ser encarados com "bom senso".
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que atualmente "já é claro" que "o eventual efeito estatístico" da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) não terá impacto na avaliação do défice.
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, considerou que os números hoje divulgados sobre o défice e o crescimento são "os esperados", desejou que possam ser melhores e saudou a revisão em alta do crescimento em 2015.
O secretário-geral comunista considerou hoje os dados sobre o défice uma "evolução positiva" que confirma os benefícios da devolução de rendimentos e direitos aos portugueses, defendendo que o Governo socialista tem de continuar e não travar tais políticas.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) reviu hoje em baixa o valor do défice de 2016, de 2,1% para 2% do PIB, devido a uma revisão contabilística que permitiu uma melhoria do saldo em 57 milhões de euros.
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, saudou hoje todas as notícias positivas para a economia portuguesa e desafiou o primeiro-ministro, António Costa, a aproveitar os sinais positivos para "coisas essenciais para as populações".