O Banco de Portugal considera que o objetivo de um défice de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano "parece exequível, embora não isento de riscos", de acordo com o Boletim Económico de outubro divulgado esta quinta-feira.
O Conselho de Finanças Públicas (CFP) manteve esta quinta-feira a projeção, avançada em setembro, de que o défice se fixe nos 0,5% do PIB no conjunto do ano, abaixo da meta traçada pelo Governo, de 0,7%.
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) alerta para pressões no cumprimento da meta do défice este ano, avisando que o objetivo só será alcançado se houver um excedente orçamental de 0,4% do PIB na segunda metade do ano.
O défice orçamental em contas públicas totalizou 576 milhões de euros até agosto, uma melhoria de 1,4 mil milhões face ao período homólogo, divulgou hoje o Ministério das Finanças.
O líder do PSD considerou hoje que é possível o Governo atingir os objetivos do défice a que se propõe, depois ter sido divulgado que no primeiro semestre do ano o défice se situou em 1,9% do PIB.
O défice orçamental em contas públicas totalizou 2.624 milhões de euros até julho, uma melhoria de 1.110 milhões de euros em comparação com o período homólogo, divulgou esta segunda-feira o Ministério das Finanças.
O défice orçamental em contas públicas totalizou 2.616 milhões de euros no primeiro semestre, menos 406 milhões de euros, em comparação com o período homólogo, divulgou hoje o Ministério das Finanças.
Os números da economia e das contas públicas portuguesas têm sido favoráveis nos últimos anos, com o PIB a crescer e o défice a descer, mas os credores internacionais continuam a exigir mais reformas e consolidação orçamental.
O défice deve ter ficado em 1% do PIB no primeiro trimestre, uma melhoria face ao mesmo período de 2017, mas acima da previsão do Governo para o conjunto de 2018, estima a UTAO.
A OCDE está ligeiramente menos otimista do que o Governo quanto ao crescimento económico, esperando que o PIB avance 2,2%, mas antevê que a meta do défice seja alcançável este ano e o próximo.
O presidente do PSD, Rui Rio, considerou hoje uma “má notícia” as previsões de primavera da Comissão Europeia para Portugal relativamente ao défice, defendendo que este deveria baixar um pouco todos os anos.
O secretário-geral do PCP acusou hoje o Governo de fazer do défice "uma questão de ditadura", contestando a meta inscrita no Programa de Estabilidade, e criticou os acordos assinados "com pompa espalhafatosa" entre executivo e PSD.
O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, defendeu hoje, em Lisboa, que a redução do défice é a garantia da estabilidade, apesar de sublinhar que Portugal permanece num processo de consolidação fiscal.
O défice global das administrações públicas foi de 377 milhões de euros até março, uma melhoria de 14 milhões face ao mesmo período do ano passado, divulgou hoje as Finanças num comunicado que antecede a síntese de execução orçamental.
O diretor adjunto do departamento de Assuntos Fiscais do Fundo Monetário Internacional (FMI) desvalorizou hoje à Lusa a divergência entre o Fundo e o Governo português sobre as previsões para a evolução do défice orçamental.
O FMI estima um défice de 1% do PIB este ano em Portugal e que o saldo se mantenha negativo até 2023, ao contrário do Governo português, que prevê apresentar um défice perto de zero já em 2019.
O primeiro-ministro disse hoje não existir uma escolha alternativa entre a saúde e o défice, defendeu a necessidade de ser mantida a política de equilíbrio e elogiou o ministro da Saúde pela forma como tem gerido o seu ministério.
O secretário-geral do PCP considerou hoje que o problema de fundo do Programa de Estabilidade “é o colete de forças” que a União Europeia coloca a Portugal, mais do que “a questão das décimas” do défice.
A líder do BE, Catarina Martins, avisou hoje o ministro das Finanças para o risco de estar a reeditar os erros dos antecessores do Governo PSD/CDS-PP, ao ir além das metas do défice fixadas com as entidades europeias.
O Governo reviu em baixa a meta do défice deste ano para 0,7% do PIB, segundo o Programa de Estabilidade 2018-2022 entregue hoje ao parlamento, apesar de o BE exigir a manutenção da meta acordada no orçamento.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, acusou hoje o Governo de ser "mais papista que o papa" no cumprimento do défice e instou-o a aproveitar a situação orçamental para resolver os problemas urgentes do povo e do país.
O défice comercial dos Estados Unidos subiu em fevereiro, pelo sexto mês consecutivo, e atingiu o nível mais elevado desde outubro de 2008, anunciou hoje o Departamento do Comércio.
O presidente do PSD, Rui Rio, exigiu hoje ao Governo que o défice em 2018 seja inferior a 0,9% e apelou a um programa de racionalização da despesa pública que permita começar a fazer “reduções pequeninas” da carga fiscal.
A Madeira contribuiu para que Portugal conseguisse cumprir as metas orçamentais estabelecidas pela União Europeia e saísse do Procedimento dos Défices Excessivos, declarou hoje o vice-presidente do Governo Regional.