O Ministério das Finanças considera que a redução do défice orçamental para 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre, hoje reportada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), “comprova a credibilidade da estratégia orçamental” do Governo.
O défice orçamental foi de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre deste ano, uma diminuição face aos 3,1% registados no período homólogo, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O Presidente da República disse hoje que "tudo parece indicar que o valor previsto para o défice vai ser cumprido no final do ano", realçando que a subida de receitas é uma boa notícia para o país.
O défice totalizou 3.075 milhões de euros até junho, mais 264 milhões de euros do que no mesmo período de 2016, aumento justificado pelo Ministério das Finanças com a antecipação dos reembolsos de IRS, cujo efeito é temporário.
O défice na zona euro baixou para 0,9% do PIB no primeiro trimestre, segundo o Eurostat, que exclui a recapitalização da CGD dos dados para Portugal (0,5%) e remete uma decisão para setembro.
O Fundo de Resolução bancário deverá ter um impacto positivo nas contas públicas nos próximos 30 anos, segundo a análise que consta de um relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) da Assembleia da República, a que a Lusa teve acesso.
O Conselho das Finanças Públicas considerou hoje que o défice orçamental obtido no primeiro trimestre (2,1% do PIB) é uma “indicação positiva” para o cumprimento da meta fixada pelo Governo para 2017 de 1,6% do PIB.
Os analistas contactados pela Lusa consideram que o objetivo do Governo de reduzir o défice para os 1,5% este ano "continua a ser alcançável", depois de o INE ter apurado um défice de 2,1% até março.
O défice orçamental situou-se nos 2,1% do PIB até março, em contas nacionais, abaixo dos 3,3% registados no período homólogo, mas acima da meta do Governo para o conjunto do ano, de 1,5%, segundo o INE.
As autoridades portuguesas esperam que a Comissão Europeia dê hoje "luz verde" ao fim do Procedimento por Défice Excessivo (PDE) aplicado a Portugal desde 2009.
A Comissão Europeia anunciará na próxima segunda-feira a sua decisão relativamente ao Procedimento por Défice Excessivo (PDE) a Portugal, acreditando as autoridades portuguesas que Bruxelas recomendará enfim o encerramento do procedimento aplicado ao país desde 2009.
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, acusou hoje do Governo de querer "deitar a mão" às reservas de dinheiro do Banco de Portugal (BdP) como "medida extraordinária" para "ajudar a compor os números do défice".
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, destacou hoje o investimento público que está a ser feito em Portugal, afirmando que “nenhum défice vai disparar" por causa das obras em curso.
O primeiro-ministro, António Costa, a anunciou hoje que o défice baixou mais 290 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano e que o excedente primário cresceu 280 milhões de euros.
A Direção-Geral do Orçamento (DGO) divulga hoje a síntese de execução orçamental em contas públicas até março, sendo que o Governo estima reduzir o défice para 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em contabilidade nacional em 2017.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou a estimativa para o défice orçamental deste ano, para 1,9% do PIB, mas continua a estar mais pessimista do que o Governo não só para 2017, mas para os anos seguintes.
O Presidente da República considerou hoje, em Cabo Verde, que há "muito boas notícias" sobre o défice das contas públicas portuguesas, mas não quis fazer comentários adicionais sobre o tema estando no estrangeiro.
O Conselho das Finanças Públicas disse hoje que "o maior contributo" para a melhoria do défice para 2,1% do PIB em 2016 veio da redução da despesa, ao contrário do previsto pelas Finanças.
Autárquicas, bancos, défice e, claro, a geringonça. Têm sido temas dominantes do discurso de Passos Coelho. Escolhemos sete momentos do último mês que espelham o que o líder da oposição tem procurado dizer ao país.
O Conselho de Finanças Públicas (CFP) projeta que o défice desça para 1,7% este ano, sem considerar eventuais impactos de apoios ao sistema financeiro, o que pode vir a ter impactos no encerramento do Procedimento por Défices Excessivos.
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, defendeu hoje que o défice teria ficado em 3,7% e não em 2,1% se o Governo tivesse executado a despesa prevista, sem cativações que são "cortes cegos" nos serviços públicos.
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, disse estar "satisfeito" com a possibilidade de Portugal sair do Procedimento por Défice Excessivo, mas recusou que este seja o valor "mais baixo em democracia", como defendeu o Governo.
O comissário europeu dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, afirmou, numa entrevista ao jornal italiano La Repubblica, hoje publicada, que "Portugal vai sair em breve" do procedimento por défice excessivo (PDE).
O líder do PSD afirmou esta sexta-feira, em Paris, que o défice de 2,1 por cento do PIB foi alcançado com "medidas extraordinárias" e "será outro desafio enorme este ano para chegar ao mesmo nível".