O longo processo de tentativa de investidura da presidência do próximo governo espanhol entra em fase decisiva. Falhada a maioria de direitas, avança a hipótese das esquerdas.
A primeira espera chega ao fim nesta terça-feira. Albert Nuñez Feijóo vai defender a candidatura do PP à presidência do governo de Espanha e submeter-se ao voto dos deputados. Mas está à beira da derrota e de entregar a eleição a Sánchez.
Para muita gente, continua a ser difícil falar no passado sobre os ataques em 11 de setembro de 2001 a Nova Iorque e Washington. Causaram, logo naquele dia, a morte de 2.997 pessoas. Mas introduziram efeitos que perduram hoje, 22 anos depois: da Al Qaeda, do “Estado Islâmico” e da Jihad que se espa
Tornou-se pertinente questionar: o que está a acontecer na África Ocidental e Central que leva à tomada do poder por militares, através da inédita frequência de nove golpes de estado, em sete países, nos últimos dois anos?
Estava anunciado na primeira página dos jornais desportivos espanhóis desta sexta-feira que Luís Rubiales iria atirar a toalha ao chão e deixar a presidência da federação que comanda o futebol espanhol. Afinal, entrincheirado com os parceiros na assembleia federativa do futebol, Rubiales abriu a boc
As discussões em Espanha estão nestes dias mais focadas na atitude desrespeitosa e machista de Rubiales, presidente da Federação Espanhola de Futebol, do que com a investidura do presidente do próximo governo. O afastamento do grosseiro patrão do futebol, que perdeu representatividade com o abusivo
Há uns 20 lugares no parlamento de Espanha que vão ser discutidos por um punhado de votos entre o PP e o PSOE. Corresponde aos últimos deputados que vão entrar em outros tantos círculos eleitorais onde a disputa é dada como muito renhida. A distribuição desses cerca de 20 lugares está a introduzir d
Os estudos sobre intenções de voto mostram que há uns 16 lugares em outras tantas províncias que estão em cenário definido como de moeda ao ar, tanto podem ir para as direitas como para as esquerdas.
Nahel tinha 17 anos e vivia com a mãe em Nanterre, um quarteirão da periferia de Paris onde abunda a pobreza e a exclusão social. Há um número infinito de quarteirões e bairros assim nas periferias de cidades francesas, locais onde os mais jovens se agrupam em comunidades fechadas a quem não é como
Itália, Suécia e Finlândia passaram neste último ano a ter a extrema-direita com responsabilidades ministeriais no governo desses países. Há tendência para, com satisfação dos chefes de governo na Hungria e na Polónia, a Espanha se associar a esse grupo e juntar o VOX ao PP após as eleições gerais d
Silvio Berlusconi pavoneou-se sempre com uma máscara de sorriso, foi um mestre da comunicação e é um dos fundadores do populismo que contagiou o mundo. Imperador nos ecrãs, homem de muitas vidas e poucos escrúpulos, marcou pelo excesso, muitas vezes por entre escândalos na vida pública e orgias na p
Nas eleições europeias de 2024 vamos eleger os 705 eurodeputados, processo que desencadeará logo de seguida a renovação dos responsáveis das instituições europeias, designadamente da Comissão Europeia, agora presidida pela alemã Ursula von der Leyen.
Ponto de partida a sete semanas das eleições gerais em Espanha: PP, 31,5%; PSOE, 28,1%. Para os socialistas, há cinco anos no governo de Espanha, pior que a diferença de 3,4 pontos percentuais em relação aos rivais de sempre à direita, há o efeito do tsunami eleitoral que lhes levou a liderança em s
Os espanhóis são chamados a eleições no próximo domingo. Vão eleger a liderança de 8.131 municípios e de 12 dos 17 parlamentos de onde vão resultar os governos regionais de outras tantas comunidades. Mas estas eleições estão a ser vistas como primárias para as eleições gerais em dezembro.
A campanha fica relançada com Erdogan na posição de favorito, a reivindicar ter feito da Turquia uma potência global. Mas Erdogan enfrenta a batalha mais difícil em 20 anos de poder. Mais de metade do eleitorado turco não o quis. Faltou-lhe uma faixa pequeníssima. Mas faltou.
Os eleitores turcos ao votarem no próximo domingo para a eleição do presidente e dos 600 deputados têm a tarefa de uma escolha determinante não apenas para o país que é ponte entre Ocidente e Oriente, mas também para a relação de forças na geopolítica global: cabe-lhes decidir se preferem a democrac
A operação que nos está a ser contada não teve quaisquer efeitos militares. Mesmo que estejamos perante uma manipulação, o efeito simbólico é forte. As consequências sobre o desenvolvimento da guerra na Ucrânia podem ser colossais.
A história das últimas três décadas no Sudão é quase sempre a de um inferno. Houve uma tentativa de aproximação à democracia entre 1986 e 1989, com um governo de coligação entre diferentes fações, liderado por um civil moderado, Shadiq al Mahdi. Depois, tudo correu mal.
Joe Biden anunciou a intenção de se candidatar à reeleição presidencial nos EUA, em 5 de novembro de 2024. O atual presidente terá então 82 anos. As sondagens mostram que a maioria do eleitorado democrata prefere um candidato mais jovem. A candidatura Biden é um risco numa época em que o mundo preci