A “fuga” de documentos com a classificação de “segredo militar” é, muitas vezes, uma das facetas usadas pela “intelligence” na manipulação de dados sobre uma guerra. Ainda não sabemos a verdade sobre os ficheiros secretos roubados aos EUA e encontrados há uma semana, de início, numa obscura platafor
Não é costume o presidente dos Estados Unidos dedicar quatro dias a uma mesma ilha europeia: Biden desembarca em Belfast nesta terça-feira, para iniciar um dia e meio na Irlanda do Norte; depois, está até à noite de sexta-feira a sul, na República da Irlanda.
O que vai estar em julgamento pelo júri no tribunal de Manhattan é revelador sobre os vícios da personagem Donald Trump. Mas ele sabe que, para os apoiantes, aquilo não conta como pecado, até vale uma piscadela de olho.
Não sei se há anjos no céu. Duvido. Se houver, eles hão-de estar felizes: vão viver melhor com a chegada do Zé Duarte. Para onde quer que ele vá, quem estiver em volta, vai sempre escutar boa música, boas histórias cheias de sabedoria e rir-se muito.
A democracia israelita, até aqui bem raro no Médio Oriente, atravessa uma crise sem precedentes nos 75 anos de história do país. Está a ser vítima das manobras do outra vez primeiro-ministro Netanyahu, agora à cabeça de uma inédita coligação de partidos religiosos alinhados na direita ultranacionali
Este é o momento que interessa a Putin e que serve à China para aparecer aos países do hemisfério sul como promotor de paz. Xi, numa operação de equilibrismo, propaga a imagem de líder pacifista, apesar da subtil retórica anti-americana e anti-ocidental.
Agora, quem tem sabedoria destas guerras, está a comparar a batalha de Bakhmut com a de Estalinegrado. Mortes e mais mortes em volta de uma cidade onde só há ruínas. Zelenski ordena aos comandos militares ucranianos que continuem a resistir obstinadamente em Bakhmut.
O jornalismo, tanto em Portugal como pelo mundo, enfrenta a gravíssima crise da (ainda) falta de soluções estáveis, sérias, de financiamento que assegure a boa prestação do bem público central e essencial para qualquer sociedade democrática que é a informação jornalística. O jornalismo local está en
Em 2015, o corpo sem vida Aylan Curdi tombado no areal de uma praia turca comoveu a Europa, onde a consciência de alguns países fez abrir portas a centenas de milhar de refugiados. Agora, 61 corpos
deram à costa numa praia da Calábria. Entre os cadáveres, uma dezena de crianças, uma recém- nascida e
Será uma guerra de desgaste até ao colapso do inimigo? Um dia esta tragédia humana vai parar, embora deixando prolongado sofrimento. São quatro os cenários no horizonte para evolução desta guerra atroz provocada pela Rússia na Ucrânia.
O populismo de Erdogan, e o abrir da torneira das ajudas financeiras, pode não chegar para que o “sultão” volte a ser eleito. A fúria popular está a suplantar a dor e o luto na Turquia.
Já temos a guerra movida pela Rússia. Desde o século passado paira como um fantasma, até aqui mantido à distância, o receio de conflito global, seja apenas comercial ou com escalada militar. Nos últimos tempos, a questão de Taiwan tem sido a maior inquietação. Agora, o balão chinês está a ser símbol
O alvo está identificado como um complexo para fabrico de armas de destruição maciça, em Ispahan, cidade no coração do Irão. O ataque na noite de sábado, consumado através de três drones armados, ainda está por decifrar, mas antecipa as guerras secretas do futuro que já está a instalar-se.
A liderança política alemã está a ser acusada de indecisão, cobardia e falta de solidariedade ao não autorizar o envio para a Ucrânia dos poderosos tanques Leopard II de natureza ofensiva.
O Forum Mundial de Davos ganhou notoriedade como representação concreta do grande poder financeiro, económico e político global. É uma espécie de assembleia das elites mundiais, na tranquilidade de uma sofisticada estância suíça de ski a mais de 1500 metros de altitude.
Estamos perante uma questão essencial: como recoser o tecido democrático esgaçado e rasgado pelo discurso do populismo antidemocrático? A resposta passa certamente por uma outra pergunta: como tratar o desencanto que se está a traduzir, de forma extremada, em revolta das pessoas com o sistema políti
Há que reconhecer que o alemão Ratzinger foi na igreja uma espécie de avô monge sábio. Promoveu na cultura contemporânea, como pensador e investigador, a procura da harmonização entre Fé e Razão. Acrescentou saber teológico, profundo. Foi um baluarte para os tradicionalistas da Igreja.
Pelé triunfou antes de o futebol se tornar uma colossal indústria para ser exibida nos ecrãs. Naquele final dos anos 50 e na década de 60, o tempo em que Pelé mais sambou com a bola nos relvados, o futebol era visto nas bancadas dos estádios e escutado através dos vibrantes relatos na rádio. Pelé ai
A ação pública mais transformadora de António Mega Ferreira terá sido como idealizador e concretizador da Expo-98 como base para transformar a paisagem urbana e cultural de Lisboa, com efeito propagador a todo o país.
O que o Qatargate deixa à vista, designadamente a Moscovo e a Pequim, mas também à cidadania europeia, é que há (houve) elites do Parlamento Europeu disponíveis para, fora de todo sistema de valores éticos, serem compradas.
É improvável que alguma vez saibamos quanta fortuna foi gasta pela monarquia absoluta da família Al Thani para acolher ao longo destas quatro semanas o Mundial de futebol de 2022. Estima-se que está investido mais do que o custo da organização de todos as anteriores 21 edições do Mundial. É legítimo
O poder político chinês, encabeçado por Xi Jinping, está confrontado com um dilema: não quer renunciar à política “zero covid”, mas percebe que é insustentável manter em confinamento centenas de milhões de pessoas que estão furiosas.