A Europa está a entregar armas à Ucrânia e milhares de milhões de dólares à Rússia. É uma das contradições na atual realidade que está marcada pelo disparo da inflação nos países ocidentais em efeito de ricochete da guerra.
A notícia de que 10 senadores republicanos aceitarem legislar sobre restrições ao acesso a armas nos Estados Unidos da América tem contornos de milagre político, a cinco meses das eleições para renovação de todos os 435 lugares na Câmara dos Representantes e 35 dos 100 senadores.
A antiga Birmânia é um país em guerra civil permanente que agora também envolve uma comunidade lusodescendente, os bayingyi, composta por perto de 100 mil pessoas.
A Colômbia decide daqui a três semanas se vai ter um presidente das esquerdas e ex-guerrilheiro ou uma versão local de Donald Trump. No Brasil, Lula é superfavorito para a eleição em outubro. Os últimos 12 meses na América do Sul estão a mostrar castigo dos governos alinhados à direita.
O Nobel da Paz José Ramos Horta regressou neste 20 de maio à presidência da República Democrática de Timor-Leste. No cenário mais provável, já nos próximos meses, vai empossar Xanana Gusmão – reconhecido como “pai da pátria”, o mais ouvido por todos em Timor – no cargo de primeiro-ministro.
A palavra “paz” está por agora tragicamente banida do horizonte próximo desta guerra. Considerando o grau a que o confronto chegou, o clima de hostilidade está para durar.
Apareceu na tela com o olhar cansado de quem está entrincheirado no bunker da história há já 57 dias – e, desgraçadamente, talvez tenha pela frente ainda muitos mais assim e com angústias crescentes. Sobre o tronco, veste a sempiterna T-shirt verde-militar do uniforme de combate comunicacional. Cab
A polarização extrema constatada nas urnas deste domingo mostra como a França está zangada. Mas continua a prevalecer o sobressalto anti-Le Pen que proporcionou a Macron um resultado menos apertado do que o sugerido pelas sondagens nos últimos dias de campanha e que o coloca favorito para a reeleiçã
Tudo leva a crer que a versão de Putin, o chefe que se coloca como dono de um país sem direito a opinião pública, é a da propaganda feita de aldrabice. Há que investigar e apurar.
O Sara Ocidental é um território grande como todo o Reino Unido, mas com apenas 600 mil pessoas. Está situado no território de deserto de areia e pedra na África logo abaixo do nosso vizinho a sul, Marrocos. O Sara Ocidental é a única colónia africana que ainda não teve direito à autodeterminação. E
Timor precisa de superar a imagem de “ilha insustentável” que o então jornalista Pedro Rosa Mendes analisou de modo notável e corajoso em novembro de 2008. Passaram mais de 13 anos. Esta primeira volta das presidenciais mostra que Timor continua sem alternativa forte à geração que conduziu com valen
Putin pode vir a conquistar o território da Ucrânia, pode vir a assaltar Kiev, pode vir a capturar ou assassinar Zelensky, mas essa conquista anuncia uma tragédia para a Rússia.
Inundados por maratonas nas televisões, estamos a ser espectadores de cenas da guerra. Comodamente sentados em casa somos chamados para assistir à tragédia de outros. Fica um fundo desconforto: é o da nossa impotência para salvar quem sofre.
A política espanhola entrou numa fase laboratorial que parece útil acompanhar para vermos até onde vai a experiência. O fim de semana foi frenético, com Isabel Diaz Ayuso a virar o cenário: estava na sexta-feira à beira da expulsão do Partido Popular (PP); está hoje lançada para vir a liderar o mes
A liberdade de expressão é, como o direito ao protesto, sempre inquestionável. Mas sabemos que a liberdade de cada um tem travagem no ponto onde choca com a liberdade de outros.
Os Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim já têm um primeiro coreografado resultado político: aumenta a distância entre democracias ocidentais e as autocracias a Leste.