Perante as incertezas de uma maioria de direita dependente da extrema-direita ou o risco de um Portugal empatado e exposto a crises sucessivas, na hora de votar impôs-se o desejo de estabilidade.
É uma surpresa italiana: o interesse do país sobrepôs-se aos habituais egoísmos partidários. O desejo de continuação de estabilidade conseguida neste último ano, com o binómio de pessoas decentes, honestas, institucionais, como são Mattarella na presidência e Draghi na chefia do governo, derrotou as
A liderança que tornou possível este último ano exemplar na condução política de Itália, com recuperação de prestígio no topo da Europa, é de dois homens: o presidente Sergio Mattarella e o primeiro-ministro Mario Draghi.
A Rússia de Putin quer redefinir com vantagem para Moscovo o equilíbrio geoestratégico na Europa e voltar a instalar a esfera de influência do Kremlin sobre os territórios da ex-URSS. O Ocidente, encabeçado pelos EUA, negoceia para evitar que a tentação russa de ampliar a invasão da Ucrânia venha a
Juntos, Mandela e Tutu, partilharam a visão de África do Sul como uma sociedade multirracial em que todas as comunidades coabitam sem discriminações nem rancores. Chamaram-lhe o país arco-íris.
O candidato das esquerdas, Gabriel Boric, 35 anos, líder dos vigorosos protestos estudantis em 2019, é o novo presidente do Chile. Boric impôs-se com vantagem superior à prevista – mais de 10 pontos percentuais – ao aspirante ultraconservador, José Antonio Kast, que nunca deixou de elogiar políticas
Em junho do ano passado, os cinco maiores bancos a operar em Portugal (CGD, BCP, BPI, Santander Totta e Novo Banco) tinham em funcionamento 2343 agências. Um ano depois, já eram menos 240. Esta redução da rede física de agências não pode continuar a excluir quem não se integrou nos acessos digitais
Será que a Rússia de Putin consegue aceitar viver em paz ao lado de uma Ucrânia soberana e independente e que quer reforçar os laços políticos e militares com a Europa e a NATO? Não, é uma evidência. A declaração de independência da Ucrânia precipitou em 1991 o fim da URSS. Será que agora Putin ousa
A China quer parar o alarido em torno do caso da tenista Peng Shuai. O Comité Olímpico Internacional, a três meses da organização dos Jogos de Inverno, em Pequim, através de um comunicado ligeiro, deu uma ajuda ao desejo de Pequim de fechar o assunto. Mas nada garante que ela esteja livre.
O que é que o ditador Lukashenko pretende ao arregimentar migrantes do Iraque, da Síria e de outros lugares de miséria e empurrá-los para o impasse na fronteira da Polónia? Castigar a Europa que acolhe os muitos dissidentes da Bielorrússia? Pressionar a União Europeia para que levante as atuais sanç
Os alemães votaram em 26 de setembro em eleições gerais e os três partidos que se dispõem a formar Governo (SPD, Verdes e Liberais) fixaram uma meta para conclusão da negociação profunda de um programa comum que supere o muito que os separa: acordo até ao Natal. É uma prática que Portugal deveria se
Esta guerra entre Macron e Johnson cresce no momento em que com a COP-26 a decorrer seria essencial que eles unissem esforços para conter o aquecimento do planeta.
A política serve para resolver os problemas das pessoas, no âmbito da comunidade. Há neste momento, de modo cristalino, quatro problemas gerais que requerem determinação política para que sejam tratados: 1. Eficácia global no combate à pandemia; 2. Montar bem a recuperação da economia, portanto da v
O preço alto da gasolina e do gasóleo é apenas uma parte da atual convulsão energética que está a ser usada pelas potências produtoras e exportadoras, como a Rússia, para exibir poderio perante os grandes consumidores que são a União Europeia e a China. A realidade inquieta: a atual procura internac
A energia nuclear, que após o desastre em Fukushima tinha entrado em progressivo apagão, volta agora à equação na busca de recursos energéticos disponíveis. O preço do gás natural, que a especulação está a fazer disparar todos os dias, e a necessidade de ganhar a batalha do clima, recoloca o nuclear
O mapa político de Itália mudou com as eleições municipais neste fim de semana: deu implantação ao centro-esquerda, que está ganhador nas grandes cidades (vitória à primeira volta em Milão, Bolonha e Nápoles, favoritismo para a segunda volta em Roma e Turim) e castigou o soberanismo nacionalista de
Angela Merkel cultivou nos 16 anos à cabeça do governo a liderança em modo seguro, cauteloso, estável, previsível. É criticada por falta de políticas visionárias.
Após dois dos três debates entre candidatos a chefe do governo e a duas semanas das eleições gerais, cresce a probabilidade de, após os últimos 16 anos com Angela Merkel, a Alemanha voltar a ter um social-democrata como chefe do governo, necessariamente de coligação.
Passadas duas horas sobre o início do incontrolável pesadelo daquele dia de infâmia, 11 de setembro de 2001, para além da dor pela certeza da morte de tantas mulheres e homens, a angústia também era a de saber o que viria a seguir.
O desafio de terror do ISIS-K a praticar e exportar extrema violência cruel tem contornos muito mais indomáveis do que o de setores mais obscurantistas dos taliban cuja direção política em Cabul precisa de parecer civilizada e apresentável para merecer indispensáveis apoios internacionais. Por saber