Os Estados Unidos informaram nesta terça-feira que a Rússia pode estar a preparar um possível ataque contra a Ucrânia, que poderia ocorrer a "qualquer momento" e advertiram estão a avaliar todas as opções para uma resposta.
A Rússia deslocou tropas do extremo leste do país para a Bielorrússia, onde vão participar em exercícios militares, indicaram hoje responsáveis oficiais, o que implica uma nova concentração de tropas junto das fronteiras ucranianas.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, defendeu hoje uma "via diplomática" para encerrar a crise entre a Rússia e a Ucrânia, durante um telefonema com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov.
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Ryabkov, reiterou hoje ao secretário-geral adjunto do Serviço Europeu de Ação Externa (EEAS), Enrique Mora, a exigência de "garantias de segurança juridicamente vinculativas" quanto à presença da NATO no leste europeu.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, excluíram hoje em Berlim uma resposta militar em caso de intervenção russa na Ucrânia, com o chefe da Aliança a sugerir novas discussões com o Kremlin.
O ministro da Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, anunciou hoje no parlamento um acordo para fornecer à Ucrânia novo armamento para melhorar a sua "capacidade defensiva".
O ex-Presidente ucraniano Petro Poroshenko regressou hoje à Ucrânia, apesar da ameaça de prisão por "alta traição", um caso que corre o risco de causar uma crise política doméstica em plena tensão geopolítica com a Rússia.
A Microsoft declarou hoje ter detetado uma operação de 'malware' (código maligno) dirigido a redes informáticas governamentais e privadas da Ucrânia, com um "alto risco" de as deixar "inutilizadas".
A Rússia avisou hoje os Estados Unidos e a NATO de que não irá aguardar indefinidamente por uma resposta às suas exigências de garantias de que a Aliança Atlântica não se expandirá na Europa de leste.
O chefe da diplomacia europeia condenou hoje um ciberataque de que a Ucrânia foi alvo na última madrugada e disse que a União Europeia vai "mobilizar todos os recursos" para ajudar Kiev perante um ataque que já era temido.
Muitos 'sites' do Governo ucraniano foram hoje alvo de um ataque cibernético em grande escala que não foi imediatamente reivindicado e que ocorre num cenário de alta tensão entre Kiev e Moscovo.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, garantiu hoje que a Aliança Atlântica vai manter os "princípios básicos" como a capacidade de admitir novos membros e que continua aberto ao diálogo sobre segurança com a Rússia.
O ministro da Defesa português congratulou-se hoje com a “recusa absoluta” por parte de todos os Estados-membros da União Europeia da tentativa “muito clara” da Rússia de dividir o bloco europeu no contexto do conflito com a Ucrânia.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, comentou hoje, em Brest, França, que as manobras militares russas junto à fronteira com a Ucrânia fazem “parte da pressão” de Moscovo, e defendeu que não se deve “negociar sob pressão”.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia discutem hoje a tensão na fronteira leste, numa reunião informal em França onde também refletirão, com os ministros da Defesa, sobre o reforço da autonomia estratégica do bloco neste domínio.
Mais de 10.000 soldados russos participam a partir de hoje em manobras táticas em campos militares próximos das fronteiras com a Ucrânia e a Geórgia, indicou o Distrito Militar do Sul.
A vice-secretária de Estado norte-americana, Wendy Sherman, assegurou hoje que, na reunião NATO-Rússia, Moscovo não se pronunciou sobre a retirada das suas tropas junto à fronteira ucraniana, enquanto os representantes russos apontam "diferenças substanciais" entre as partes.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) disse hoje existirem "diferenças significativas" entre os aliados e a Rússia sobre a situação na Ucrânia e a segurança na Europa, mas manifestou disponibilidade para dialogar "em boa-fé".
A subsecretária de Estado norte-americana, Wendy Sherman, reuniu hoje com os embaixadores dos países da União Europeia (UE) para discutir as negociações desta semana com a Rússia sobre a situação na Ucrânia.
A Rússia anunciou hoje que vai realizar novos exercícios militares em quatro regiões, três delas junto à fronteira com a Ucrânia, com a participação de quase 3.000 soldados.
Os Governos norte-americano e brasileiro discutiram hoje "prioridades compartilhadas", incluindo a "necessidade de uma resposta forte e unida" contra uma eventual "nova agressão russa contra a Ucrânia", informaram fontes oficiais.
Negociadores da Rússia e dos Estados Unidos abordaram hoje em Genebra a situação na Ucrânia, com Moscovo a assegurar não ter “qualquer intenção de atacar” o país vizinho e Washington a reiterar advertências sobre uma eventual invasão.
A Rússia de Putin quer redefinir com vantagem para Moscovo o equilíbrio geoestratégico na Europa e voltar a instalar a esfera de influência do Kremlin sobre os territórios da ex-URSS. O Ocidente, encabeçado pelos EUA, negoceia para evitar que a tentação russa de ampliar a invasão da Ucrânia venha a