A Comissão Europeia alertou hoje Portugal para o aceleramento do fosso salarial entre homens e mulheres, por ocasião da adoção do “pacote de inverno de semestre europeu” de coordenação de políticas económicas.
Baixos salários e "sobrecarga horária" estão a gerar um "forte descontentamento" entre as praças das Forças Armadas, em especial do Exército, alertou o presidente da Associação que representa esta categoria de militares.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, afirmou hoje que os salários médios estão a crescer, em resposta ao Bloco de Esquerda, que defendeu o aumento dos salários na função pública mas também no setor privado.
Milhares de agentes da Polícia Nacional e da Guardia Civil espanholas marcharam hoje em Barcelona para exigir salários iguais aos das polícias autonómicas, um protesto apoiado pelo líder do Ciudadanos e do PP catalão.
A Câmara de Castelo Branco pagou este mês os montantes devidos aos trabalhadores da autarquia que haviam sido beneficiados pela chamada opção gestionária, valor esse que ultrapassa os 179 mil euros, foi hoje anunciado.
A União Geral de Trabalhadores (UGT) aceitará na concertação social a subida do salário mínimo nacional para os 580 euros, mas defende que o ritmo económico do país permite ir mais longe e por isso propõe 585 euros.
Os homens ganham, em Portugal, mais 17,8% do que as mulheres, acima da disparidade salarial média na União Europeia (UE 16,3%), segundo dados de 2015, hoje divulgados pelo Eurostat.
Hoje é último dia do ano com igualdade nos ganhos médios mensais entre homens e mulheres, não existindo qualquer remuneração para as mulheres nos restantes 79 dias do ano, segundo dados divulgados pela CGTP.
O crescimento dos salários continua abaixo dos níveis pré-crise de 2008 na maioria das economias desenvolvidas e pode manter-se assim até que o emprego involuntário a tempo parcial diminua ou a produtividade acelere, avisa o FMI.
O presidente do Conselho Económico e Social (CES), António Correia de Campos, afirmou hoje que Portugal está numa situação de desigualdade grave, apontando sobretudo os desníveis salariais dentro e entre as empresas.
O presidente do PSD disse hoje que o número de trabalhadores com baixos salários cresceu com as políticas do atual Governo, estimando que no final de 2016 "quase um milhão" de trabalhadores ganhava o salário mínimo.
O problema das empresas não são os salários. Mas "não há coragem" para olhar os custos da energia, combustíveis e telecomunicações. O líder da CGTP promete bater-se pelo aumento do salário mínimo para 600 euros e pela não dependência da TSU como incentivo.
Os funcionários públicos começam hoje a receber os vencimentos de janeiro com o pagamento de 50% do subsídio de Natal em duodécimos, sendo os restantes 50% pagos em novembro.
Os salários de janeiro que já estão a ser processados vão ser pagos com base nas tabelas de retenção na fonte de 2016, sendo os acertos feitos no mês seguinte, informaram hoje as Finanças.
Os trabalhadores do setor público podem recordar o ano que está a terminar como aquele em que lhes foi reposto o salário e o horário de trabalho de 35 horas semanais, retirados por força da austeridade imposta nos últimos anos.
A iniciativa do PCP de recomendar ao Governo socialista o aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN) para 600 euros em janeiro está condenada ao "chumbo" por parte de PS e oposição na votação em plenário parlamentar, sexta-feira.
Perto de três dezenas de trabalhadores do Pingo Doce concentraram-se hoje frente à loja da avenida da Boavista, no Porto, exigindo um aumento salarial de 40 euros, 25 dias úteis de férias e a integração dos funcionários precários, disse à Lusa fonte sindical.
Portugal é o Estado-membro da União Europeia (UE) com maior disparidade entre os salários brutos mais altos e o salário médio (2,8 vezes), segundo dados de 2014 hoje divulgados pelo Eurostat.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, defendeu hoje que o Governo tem de dar resposta aos trabalhadores da Função Pública ainda em 2017 e, se não puder descongelar carreiras e salários, deve negociar pelo menos uma das matérias.
A reposição salarial realizada em 2016 terá um efeito líquido de aumento da despesa de 257 milhões de euros no próximo ano e a atualização das pensões vai custar mais 187 milhões de euros em 2017.
Portugal foi o país da OCDE que mais aumentou a carga fiscal para os trabalhadores com baixos rendimentos em 2015, com a organização a afirmar que a introdução do crédito fiscal nesse ano tirou progressividade à tributação do trabalho.
Os sindicatos da administração pública esperam que o Orçamento do Estado para 2017 garanta aos funcionários públicos a valorização dos salários e pensões e as progressões nas carreiras, para os compensar pelas medidas de austeridade dos últimos anos.
Um estudo da consultora Mercer hoje revelado indica que 49% das empresas em Portugal, uma em cada duas, prevê aumentar o seu número de efetivos este ano, "reforçando a tendência de crescimento verificada em 2015".