A Comissão Europeia assinalou hoje que, apesar do crescimento potencial português estar acima da média da zona euro, "isso não se traduziu numa convergência nos rendimentos com Estados-membros mais avançados".
A coordenadora da Frente Comum anunciou hoje que o Governo reforçou de sete para 10 euros o aumento dos funcionários públicos cuja remuneração atual está entre os 635 e os 683 euros mensais, manifestando desagrado com esta proposta.
A Confederação Europeia de Sindicatos (CES) advertiu hoje que os pacotes salariais dos trabalhadores de seis Estados-membros, entre os quais Portugal, são em média mais baixos do que há 10 anos, pelo que para eles "a crise não acabou".
O Barómetro das Crises defendeu hoje que seriam necessários aumentos anuais de 4% para que em 2023 as remunerações ultrapassassem o salário médio de 2009/2010 e alertou para o risco de definição de um teto salarial na concertação social.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, disse hoje que o aumento geral dos salários é uma emergência nacional, considerando inaceitável que milhares de trabalhadores, apesar de terem emprego, vivam em situação de pobreza.
O Governo e os parceiros sociais reúnem-se hoje para dar início à discussão, na Concertação Social, sobre o aumento do salário mínimo para 2020, tendo o executivo apresentado como meta atingir 750 euros em 2023.
O Governo e os parceiros sociais reúnem-se hoje na Concertação Social, pela primeira vez após as eleições legislativas de 06 de outubro, para discutirem o aumento do salário mínimo nacional para o próximo ano. De referir que Portugal continua a ter um dos salários mínimos mais baixos da União Europe
Os funcionários públicos voltaram ao horário das 35 horas semanais na atual legislatura que terminará em outubro, viram os salários repostos depois de anos de cortes e as carreiras descongeladas, mas continuam sem aumentos gerais anuais desde 2009.
A coordenadora do BE elegeu hoje “os direitos do trabalho e os salários” como “pilar central” do programa eleitoral para as legislativas e defendeu harmonização entre salário mínimo para público e privado.
A coordenadora nacional do BE considerou hoje que os "salários em Portugal são baixos demais", tanto no setor público como no privado, e apelou ao PS para que aprove legislação laboral que permita uma "valorização salarial".
O secretário-geral comunista avisou hoje o primeiro-ministro para a "emergência" do aumento geral dos salários antes da próxima legislatura, no debate parlamentar quinzenal em que o chefe do Governo reconheceu que só foi reposto ainda 60% do rendimento.
O ministro das Finanças disse hoje que caberá ao futuro Governo decidir sobre aumentos salariais na função pública, admitindo que o Programa de Estabilidade permite que as remunerações no Estado retomem a sua "total normalidade" na próxima legislatura.
Os funcionários públicos cujos salários subam para os 635 euros este ano vão perder direito aos pontos da avaliação de desempenho dos últimos anos que dariam direito à progressão remuneratória, anunciou hoje a Frente Comum.
O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) apresentou esta quinta-feira uma contraproposta ao Governo, revendo o valor de aumento salarial para 2019, que tinha sido de 3%, pelo valor da inflação para todos os trabalhadores do Estado.
Os aumentos salariais na função Pública são de novo discutidos esta terça-feira entre as estruturas sindicais do setor e a secretária de Estado da Administração Pública, Maria de Fátima Fonseca.
Milhares de trabalhadores de todo o país deverão deslocar-se esta quinta-feira a Lisboa para integrar a manifestação nacional que a CGTP promove em defesa de melhores condições de vida e de trabalho.
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa devolveu este ano 3,2 milhões de euros em cortes salariais, com juros, aplicados na instituição por decisão do anterior Governo, entre 2011 e 2012, a 1.110 funcionários com vínculo público.
O primeiro-ministro, António Costa, considerou este domingo "justo" repor a "normalidade" no aumento dos salários da função pública, depois de terem sido descongeladas as carreiras.
Os trabalhadores do BCP querem receber, ainda este ano, o valor dos cortes nos salários que sofreram a partir de 2012, segundo avançou à Lusa Paulo Marcos, presidente do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB).
O líder da CGTP, Arménio Carlos, defendeu esta terça-feira que as negociações salariais estão a iniciar-se de “uma forma errada”, devido ao anúncio do Governo de aumentos nos salários da função pública sem antes clarificar qual a verba disponível.
A CGTP exige aumentos salariais de 4% para 2019, com um acréscimo mensal mínimo de 40 euros, e o desagravamento dos impostos para que os trabalhadores portugueses possam melhorar o seu nível de vida, adiantou à Lusa fonte sindical.
As estruturas sindicais da função pública vão exigir ao Governo aumentos salariais entre os 3% e os 4% para 2019 e não abdicam de negociar a atualização das remunerações e das carreiras antes de o Orçamento do Estado ficar fechado.
O Bloco de Esquerda (BE) quer diminuir a desigualdade salarial entre os gestores e os trabalhadores da mesma empresa em Portugal, avançando com um projeto de lei que abre a porta à fixação de rácios.