Perto de três dezenas de trabalhadores do Pingo Doce concentraram-se hoje frente à loja da avenida da Boavista, no Porto, exigindo um aumento salarial de 40 euros, 25 dias úteis de férias e a integração dos funcionários precários, disse à Lusa fonte sindical.
Portugal é o Estado-membro da União Europeia (UE) com maior disparidade entre os salários brutos mais altos e o salário médio (2,8 vezes), segundo dados de 2014 hoje divulgados pelo Eurostat.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, defendeu hoje que o Governo tem de dar resposta aos trabalhadores da Função Pública ainda em 2017 e, se não puder descongelar carreiras e salários, deve negociar pelo menos uma das matérias.
A reposição salarial realizada em 2016 terá um efeito líquido de aumento da despesa de 257 milhões de euros no próximo ano e a atualização das pensões vai custar mais 187 milhões de euros em 2017.
Portugal foi o país da OCDE que mais aumentou a carga fiscal para os trabalhadores com baixos rendimentos em 2015, com a organização a afirmar que a introdução do crédito fiscal nesse ano tirou progressividade à tributação do trabalho.
Os sindicatos da administração pública esperam que o Orçamento do Estado para 2017 garanta aos funcionários públicos a valorização dos salários e pensões e as progressões nas carreiras, para os compensar pelas medidas de austeridade dos últimos anos.
Um estudo da consultora Mercer hoje revelado indica que 49% das empresas em Portugal, uma em cada duas, prevê aumentar o seu número de efetivos este ano, "reforçando a tendência de crescimento verificada em 2015".
A CGTP aprovou hoje a sua proposta reivindicativa para 2017, que prevê aumentos salariais de 4%, que garantam um mínimo de 40 euros a cada trabalhador, e o aumento do salário mínimo nacional (SMN) para os 600 euros.
Lamento, mas não me lembro. O que felizmente me dispensa de manifestações exacerbadas sobre o perigo comunista ou sobre a reacção fascista. Sei o que aconteceu, li nos livros da História, acho que compreendi razoavelmente bem os factos e o contexto da época, mas, desculpem lá, estamos em 2015 e não