O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, acusou hoje o Governo de querer passar a ideia de os funcionários públicos serem “uns malandros” que faltam ao trabalho, ao anunciar a intenção de criar prémios de assiduidade.
O Governo quer mudar os concursos de professores para dar mais estabilidade aos docentes e diminuir as áreas geográficas em que podem ser colocados e também lançar um plano para acabar com os ‘chumbos’ no ensino básico.
As escolas do Algarve sentem cada vez maior dificuldade em preencher horários de professores e há pelo menos 5.000 alunos da região sem alguma ou mais disciplinas, estimou hoje à Lusa fonte sindical.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) exigiu hoje mais funcionários nas escolas e a redução do número de alunos por turma para combater situações de violência e indisciplina, medidas que constarão num caderno reivindicativo a entregar ao Governo.
A Associação Nacional de Professores de Informática (ANPRI) condenou hoje em comunicado quaisquer atos de violência, mas sublinhou que é importante ouvir o docente acusado de agredir um aluno em Lisboa.
A greve dos professores ao trabalho extraordinário regressa hoje às escolas, sem data para terminar e com a possibilidade de comprometer as avaliações intercalares dos alunos, alertam os sindicatos que pedem o cumprimento do horário de 35 horas semanais.
Os sindicatos esperam hoje milhares de professores a descer a Avenida da Liberdade até ao Rossio, em Lisboa, numa manifestação que vai terminar sem discursos e que pretende ser uma celebração do dia Mundial do Professor.
O Sindicato de Todos os Professores (S.TO.P.) entregou um pré-aviso de greve a exigir a retirada de amianto das escolas, num protesto que durará 15 dias e abrange todas as escolas do país.
A Fenprof entregou hoje um abaixo-assinado subscrito por cerca de mil professores do ensino particular e cooperativo a exigir um novo contrato coletivo de trabalho que reponha os salários e os horários de trabalho antigos.
O envelhecimento da população docente é um problema identificado em Portugal no Monitor da Educação e da Formação de 2019, hoje divulgado pela Comissão Europeia, que destaca ainda a “elevada proporção de pessoal não permanente”.
O Presidente da República considerou hoje, perante uma plateia de professores bibliotecários, que a profissão "é uma odisseia" com burocracias que não largam os docentes, que passam o ano letivo a preencher fichas.
Os quadros das escolas dos Açores apresentam um “défice” de 20% de professores pelo facto de o Governo Regional estar a “limitar” a contratação sucessiva a termo resolutivo, denunciou o Sindicato Democrático dos Professores dos Açores (SDPA).
Os sindicatos de professores adiantaram hoje que “registam muito positivamente” o esclarecimento da Comissão Nacional de Eleições sobre a legalidade da manifestação de 05 de outubro, véspera das legislativas e dia de reflexão, e adiantam que não haverá discursos.
Os professores continuam sem saber lidar com as crianças e jovens com hiperatividade e défice de atenção, alertou hoje o presidente da Sociedade Portuguesa de Défice de Atenção, adiantando que a perturbação afeta 5% a 8% dos alunos.
O presidente do PSD defendeu hoje que se o PS for governo é "inevitável" um conflito com os professores que exigem a recuperação integral do tempo de serviço, reiterando que os sociais-democratas se sentarão “à mesa das negociações”.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, afirmou hoje que não haverá negociações com os sindicatos dos professores antes das próximas eleições legislativas de 6 de outubro, apesar do pré-aviso de greve às horas extraordinárias.
Os professores ameaçaram hoje realizar uma greve ao trabalho em excesso, com início a 21 de outubro, caso as escolas os obriguem a trabalhar além das 35 horas semanais previstas por lei.
Os cursos de formação de docentes recuperaram alguma capacidade de atração de candidatos ao ensino superior, incluindo em primeira opção, numa altura em que se acentuam preocupações com o número de professores que as escolas têm vindo a perder.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) defendeu hoje o despacho sobre identidade de género nas escolas, lembrando que os jovens estão “muito mais habilitados a lidar com a diferença” do que muitos adultos.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) acusou hoje o Ministério da Educação de ter mais interesse nas eleições do que nas escolas e nos professores, comentando desta forma a antecipação da divulgação das listas de colocação de docentes.
Cerca de 24 mil professores ficaram hoje colocados nas escolas públicas portuguesas para o ano letivo 2019/2020, 13 mil deles no mesmo estabelecimento em que estavam no ano anterior.
O número de professores com menos de 30 anos nas escolas do continente caiu a pique em menos de duas décadas, passando de 27.121 no ano letivo 2000/01 para pouco mais de 1.200 em 2017/18, segundo dados oficiais.
O PSD compromete-se no seu programa eleitoral a devolver todo o tempo de serviço congelado aos professores, de forma faseada e num período “não inferior a seis anos”, propondo-se ainda a rever a Lei de Bases da Educação.
Na crise que opôs durante mais de um ano professores e Governo na guerra pela recuperação do tempo de serviço, o epicentro foi o parlamento, mas foi o executivo que tremeu. Depois de meses de negociações falhadas, a hipótese de ser obrigado pelo parlamento a contar os nove anos, quatro meses e dois