O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) revogou hoje um arresto de bens imóveis do empresário angolano Álvaro Sobrinho e de familiares, que havia sido novamente ordenado pelo Ministério Público (MP), que alegou "existirem novos indícios" que justificavam tal medida.
O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, revelou hoje no parlamento que prosseguem as negociações exclusivas com o fundo norte-americano Lone Star para a venda do Novo Banco, realçando a complexidade do processo.
O governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa, é hoje ouvido na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, em duas audições relacionadas com o caso do Banco Espírito Santo (BES) e a sua resolução.
O Presidente da República considerou hoje que o sistema financeiro português está "sólido e mais resistente a choques", mas com "três peças" ainda por resolver: a venda do Novo Banco, os ativos problemáticos e a supervisão.
O ex-secretário de Estado Sérgio Monteiro deixou de liderar a venda do Novo Banco, função para a qual tinha sido contratado em 2015, e está agora envolvido na operação como consultor externo, confirmou fonte do setor financeiro à Lusa.
O presidente do BCP disse hoje que o importante na venda do Novo Banco é que a operação não traga mais custos para o Fundo de Resolução e que a solução encontrada não distorça a concorrência.
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, considerou hoje que, “por muitas explicações que o governador do Banco de Portugal queira dar, não tem condições para continuar” no cargo.
O Novo Banco deverá apresentar em breve uma proposta comercial aos emigrantes lesados pelo BES para os tentar compensar pelas perdas sofridas, a que podem aderir mesmo os que rejeitaram a primeira solução apresentada em 2015, segundo o gabinete do primeiro-ministro.
O primeiro-ministro asseverou que o Estado não irá perder os 3,9 mil milhões de euros injetados pelo Fundo de Resolução bancário no Novo Banco, garantindo que esse montante, a não integrar a venda, será suportado pelo "sistema financeiro".
O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) quer ser envolvido no processo de venda do Novo Banco, desafiando a Lone Star a convidá-lo para assumir uma participação no capital da entidade para ter voz ativa na gestão.
O presidente do Novo Banco reuniu-se hoje com a comissão de trabalhadores e com os sindicatos, informando-os do lançamento de um programa de rescisões voluntárias e outro de reformas antecipadas que visam a saída de 350 trabalhadores até junho.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, disse esta terça-feira, em Famalicão, estar "profundamente preocupado" com a "entrega" do Novo Banco a uma entidade estrangeira, manifestando-se "claramente contra" um processo com "consequências para o Estado e para os trabalhadores".
O ministro das Finanças reiterou hoje em Bruxelas que não haverá garantias de Estado no Novo Banco e admitiu que a instituição financeira não seja vendida na totalidade, sublinhando que está contemplada “uma segunda via de negociação possível”.
O fundo norte-americano Lone Star disse hoje que, caso venha a comprar o Novo Banco, manterá a política comercial deste no apoio às empresas e António Ramalho como presidente.
O Lone Star disse hoje que continua empenhado em chegar a um acordo para comprar o Novo Banco, no dia em que o Banco de Portugal anunciou estar a negociar em exclusividade com este fundo norte-americano.
O Banco de Portugal (BdP) anunciou hoje ter selecionado o fundo norte-americano Lone Star para uma “fase definitiva de negociações, em condições de exclusividade”, no processo de venda do Novo Banco.
O Novo Banco reembolsa hoje a sua última emissão de dívida com garantia estatal, no valor de 1.500 milhões de euros, beneficiando da "melhoria e recuperação" de liquidez em 2016, adiantou à Lusa fonte oficial da entidade liderada por António Ramalho.
A ministra da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques, reiterou, numa entrevista ao DN e à TSF, a preferência do Governo pela venda do Novo Banco, de forma a garantir "o mínimo impacto possível na dívida pública".
As bancadas parlamentares do PS, PSD e CDS-PP votaram hoje juntas contra os projetos de resolução do PCP e do BE que defendiam a manutenção do Novo Banco na esfera pública.
O Novo Banco está para venda há mais de dois anos, num processo marcado por dificuldades, sobretudo devido aos ativos problemáticos que ‘herdou' do Banco Espírito Santo (BES), o que fez surgir um debate político sobre a sua possível nacionalização.
O Novo Banco teve benefícios fiscais de 45,6 milhões de euros em 2015, sobretudo por isenção do pagamento dos impostos de selo e de transmissões onerosas de imóveis, segundo um relatório divulgado hoje pela Inspeção-Geral de Finanças (IGF).
Os projetos de resolução de PCP e BE para a nacionalização do Novo Banco, a ser discutidos e votados na sexta-feira na Assembleia da República, devem juntar novamente PS e oposição (PSD e CDS-PP) para o seu "chumbo".