Numa conferência de imprensa em Bruxelas, Vestager, questionada sobre notícias que apontam para a hipótese de a Comissão permitir que um quarto do capital do Novo Banco se mantenha no setor público, mas sob a condição de o Estado ficar fora da gestão do banco, disse que o executivo comunitário admite estudar alterações ao compromisso inicial (de venda de 100% do Novo Banco), mas salientou que a solução final deve ser “equilibrada”.
“Claro que discutimos com as autoridades portuguesas, como discutimos com outras, se estiverem numa situação em que querem alterar compromissos. A nossa missão é assegurar que as alterações são equilibradas. Por isso, se alguém quer fazer algo, talvez favorecendo uma parte, então é preciso equilibrar isso assumindo compromissos noutra área. Mas o processo ainda está em curso, e é da responsabilidade das autoridades portuguesas garantir a venda”, afirmou.
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